Ações do Grupo de Apoio Tático da PM são destaque Sertão do Estado


Ações do Grupo de Apoio Tático da PM são destaque Sertão do Estado

 
O Grupo de Apoio Tático tem se destacado quando o assunto envolve as estatísticas operacionais
Foto: Arquivo PM/CIATI 2010
Do NE10 Núcleo SJCC/Petrolina
De toda a apreensão de cocaína na área do 5º Batalhão da PM, em Petrolina, entre Janeiro e Outubro deste ano, 62% foram oriundas de ações envolvendo o Grupo de Apoio Tático (Gati). Em outras unidades da polícia no Sertão do Pernambuco, a exemplo da 2ª Companhia Independente em Cabrobó, o grupo especializado também tem sido responsável por números que impactam os resultados propostos pelo Pacto Pela Vida: 41, 2% das armas apreendidas foram recolhidas pelo GATI, além de 92,2% da cocaína que foi retirada de circulação. Em comparação com outras guarnições, o Grupo de Apoio Tático tem se destacado quando o assunto envolve as estatísticas operacionais.
“Diferentemente da capital, onde existem várias unidades especializadas capazes de apoiar o policiamento ordinário em situações extremas, no sertão tudo tem que ser resolvido com os meios disponíveis nas suas 10 Unidades e estas equipes de pronto-emprego são os GATIs, daí o mérito dessas guarnições, que é o de oferecer respostas rápidas e eficazes nas situações mais difíceis atravessadas pela comunidade no campo da segurança pública”, frisa o diretor Integrado do Interior 2, coronel Carlos Pereira.
“São profissionais que, além da formação básica policial militar, são submetidos a um treinamento avançado de abordagem a pessoas, veículos e edificações, tiro policial, patrulhamento em áreas de alto risco e outras disciplinas, que os tornam altamente preparados a intervir em ocorrências de maior complexidade”, complementa o comandante.
Em Petrolina, uma das maiores cidades de Pernambuco, o batalhão da Polícia Militar tem um efetivo de 26 homens integrando o GATI. Para o tenente Fabiano Moura, um dos motivos que têm contribuído para os resultados positivos do grupo, é uma integração cada vez maior com o serviço de inteligência. “As ações ficam mais respaldadas, mais seguras e com uma margem mais acentuada de acertos. Deve se destacar também o comprometimento dos militares que integram a equipe e também um direcionamento dado pelos comandos no que diz respeito a não nos empenharmos em outras missões que não sejam operacionais. Há uma flexibilidade no que diz respeito à nossa produtividade, a maneira como traçamos nossas ações”, pontua o oficial.
O autônomo José Vieira, 55, morador do bairro Pedro Raimundo, zona oeste de Petrolina, avalia como positiva a atuação do grupo. “Como sempre ouvimos sobre as operações deles, nos veículos de comunicação, acho que isso faz com que possam ganhar mais respeito e certamente gerar mais segurança para a comunidade. Particularmente, acho que toda ação que a polícia fizer sobretudo no sentido de coibir a comercialização de drogas, que tem sido um fato cada vez maior, acho que está valendo”.
Já para o estudante Claiton Gomes, 25, há um certo exagero nas abordagens. “Não sei especificamente se é exagero ou se aquela é a forma correta de chegar junto. Eu já fui abordado durante uma operação e fiquei constrangido. Não sei se aquele é o modelo padrão”, avalia.
O cuidado na maneira de abordagem é um dos itens mais trabalhados pela PM, sobretudo quando feita através de grupos especiais, caso do GATI. “Recebemos treinamento adequado e nada pode fugir do que é considerado como padrão. O que acontece é que as pessoas não conhecem como deve ser feito o procedimento e muitas vezes estranham. A abordagem tem que levar em consideração o ambiente, a situação. Há de se levar em conta que ali temos que ter atenção com a segurança de todos, inclusive dos profissionais que estão envolvidos. Além disso, fazemos sempre uma avaliação dos nossos trabalhos e pontuamos o que saiu de positivo ou não. Sempre estamos vigiando nossas ações para que tudo possa sair como reza a cartilha”, enfatiza tenente Moura.
Preparo- Para fazer parte do Grupo de Apoio Tático, militares que estão nos quadros da PM se submetem a um curso, que tem duração média de 15 dias. Noções de sobrevivência, resistência física, resgate de reféns em situações distintas, operações de alto risco, manuseio de armamentos diversos, são alguns tópicos que fazem parte do cronograma do curso.
Mais números – De acordo com informações da Diretoria Integrada do Sertão 2, 30% das armas de fogo retiradas de circulação somente este ano, foram apreendidas pela equipe local do GATI. Os números também são propositivos em Ouricuri, área do 7o Batalhão, que cobre dez municípios: o grupo especial é responsável pela apreensão de 60% das armas que foram retiradas de circulação entre janeiro e outubro.
“Participamos semanalmente das reuniões de monitoramento do Pacto pela Vida, realizadas na secretaria Estadual de Planejamento e Gestão, algumas destas com a presença do governador Eduardo Campos. As avaliações de desempenho das equipes do GATI em todo Estado são as melhores possíveis, tendo respaldo inclusive de segmentos representados nas referidas reuniões, a exemplo de secretários de Estado, juízes, Ministério Público e outros técnicos em segurança pública”, destaca o coronel Carlos Pereira.

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