Água potável vira artigo de luxo em municípios castigados pela seca . Em Princesa Isabel reajuste da água mineral chega a 20%


Água potável vira artigo de luxo em municípios castigados pela seca . Em Princesa Isabel reajuste da água mineral chega a 20%

O prolongamento da estiagem criou um comércio lucrativo de água nas cidades atingidas pela estiagem. Um caminhão pipa chega a custar R$ 200, o dobro do que custava antes do período sem chuvas A seca e o baixíssimo nível de armazenamento nos reservatórios que abastecem os municípios paraibanos fizeram com que o preço da água potável disparasse no interior da Paraíba. A venda do produto se transformou num negócio lucrativo, tanto para o comércio formal, no caso da água mineral, como no alternativo, feito por comerciantes oportunistas que entregam água nas comunidades rurais mais afastadas das cidades. No caso da água mineral, um garrafão de 20 litros chega a custar mais de 62% do que seu preço normal.

Com venda e lucro garantidos, por tratar-se de um item de necessidade básica em falta, o preço de um carro pipa cheio chega a R$ 200 em algumas regiões do Sertão e em municípios do Vale do Rio Piancó, onde a estiagem é mais agressiva. Em outras regiões castigadas pela seca, como o Cariri paraibano, a situação também se repete. A forma mais vendida, a lata simples, custa R$ 1,50. Mas existem disponíveis também caminhões cheios para abstecer caixas e até cisternas.Nesses casos, a qualidade da água não é garantida pelos fornecedores. Em comunidades carentes, como é o caso da Vista Alegre, na zona rural do município de Pedra Branca, agricultores se juntaram para adquirir água para abastecer as cisternas. As famílias dizem que no local não chega água distribuída pelo poder público e a única maneira que resta é juntar o pouco dinheiro que têm para comprar água.

Em Monteiro, no Cariri, o preço da água mineral disparou de R$ 4,50 para R$ 7,00. Em Princesa Isabel o reajuste também houve no preço da água mineral. de 4,00 para 6,00. A estiagem e a falta de planejamento dos gestores para lidar com o problema fazem surgir um comércio paralelo de água que não é mineral e que não traz garantias de qualidade, além do mercado clandestino, onde pipeiros retiram água dos açudes públicos e vendem para áreas mais distantes da cidade.
Além de pesar no bolso num momento em que a situação financeira está mais difícil por conta da estiagem, o consumo de água de procedência duvidosa deve ser evitada por recomendação da Vigilância Sanitária, pois ela pode trazer riscos para a saúde. Caso não tenha opção, a recomendação é ferver e filtrar a água antes de consumir. Na Paraíba, segundo levantamento da Agência Executiva Estadual de Águas (Aesa), os mais de 120 mananciais que abastecem os 223 municípios dispõem, atualmente, de 42% de suas capacidades de armazenamento de água.(Por SabrinaBarbosa)

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