A partir de hoje, o limite no bafômetro não pode
ser igual ou maior que 0,05 miligramas de álcool por litro de ar.
Antes, era maior: 0,1 mg/l
A partir de hoje, o limite no bafômetro não pode ser igual ou maior que 0,05 miligramas de álcool por litro de ar. Antes, era maior: 0,1 mg/l.
Nos exames de sangue, nenhuma quantidade de álcool será tolerada. A partir de 0,05 mg/l no bafômetro, o motorista responderá por infração de trânsito gravíssima. A multa é de R$ 1.915,30, e o condutor fica proibido de dirigir por um ano.
Se o bafômetro marcar 0,34 mg/l ou mais, além de tudo isso, o motorista responderá por crime com pena de seis meses a três anos de prisão. A resolução do Conselho Nacional de Trânsito também regulamentou uma grande mudança: vídeos, depoimentos de testemunhas e os relatos da fiscalização valerão como prova contra os condutores com sinais de embriaguez.
Segundo a nova regra, o agente pode relatar sinais como sonolência, soluços, dificuldade para falar e falta de equilíbrio, mas só um indício não vale. É preciso haver um conjunto de sinais de que o motorista bebeu. Tudo deverá ser detalhado e assinado pelo policial ou agente de trânsito em um formulário.
A lei não abre exceção. Por isso, não há garantia de que um bombom de licor ou um remédio possam fazer disparar o bafômetro. Por isso, o conselho de especialistas é nunca combinar direção com qualquer quantidade de álcool. Todos aqueles que fizerem uso de substâncias que contenham álcool ou bebidas alcoólicas, vão sofrer algum tipo de alteração, em maior ou menor proporção.
Números
A combinação bebida e volante nunca foi permitida no Brasil. Por conta da fiscalização, o número de mortes tem diminuído muito. Em 2011, 1.516 pessoas morreram em acidentes causados pela ingestão de álcool, em Pernambuco. Em 2012 houve uma redução de 24%. Foram 1.166 mortes.