Campos afirma que PSB é contra a realização do plebiscito este ano.


Campos afirma que PSB é contra a realização do plebiscito este ano.

(Foto: Luna Markman/G1)
O presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, afirmou que a realização do plebiscito é válida para reformar a política brasileira, mas não este ano. “Nós não chegamos a discutir data do plebiscito, mas há incongruência da capacidade material de fazer e tempo que resta ao Congresso e incompatibilidade conceitual, pois a sociedade precisa participar da elaboração das perguntas. Os fatos mostram que não tem como fazer plebiscito que valha para 2014”, disse em entrevista na tarde desta terça-feira (2), no Recife... (continua...)Para Campos, o plebiscito não deve ser realizado este ano “até por efeito de economia para o erário público, [o plebiscito] pode ser feito junto à eleição [marcada para 5 de outubro do próximo ano]", acrescentou.

Dos cinco temas sugeridos ao Senado pela presidente Dilma Rousseff nesta terça, o PSB não conseguiu chegar a um consenso sobre dois - financiamento das campanhas e sistema de votação. O partido acredita que outros dois devem ser votados imediatamente, independente da consulta popular - o fim ou não do voto secreto em deliberações do Congresso e continuidade ou não de coligações partidárias proporcionais.

O quinto tema - continuidade ou não da suplência para senador - não foi debatido na reunião do PSB realizada em um hotel de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, realizada na última segunda (2). O encontrou durou mais de sete horas e resultou na produção de uma resolução do partido com recomendações que será entregue a parlamentares, governantes e militância.

Na resolução, o PSB recomenda aos parlamentares que articulem para votação imediata os projetos de lei que "ampliam a participação e controle social e a melhoria dos serviços públicos, em consonância com o recado das ruas", como é o caso do fim do voto secreto no Congresso e em todas as casas legislativas; unificação das eleições com o fim da reeleição e instituição de mandatos de cinco anos; fim das coligações proporcionais; desoneração tributária do transporte coletivo; aprovação do Plano Nacional de Educação com a destinação de 10% do PIB para a educação e destinação de 10% do orçamento da União para a saúde.

A mensagem de Dilma Rousseff sobre o plebiscito foi entregue ao Senado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e pelo vice-presidente da República, Michel Temer. Cardozo disse que a decisão final sobre os temas e a realização do plebiscito cabe ao Congresso, que definirá a data e se as regras aprovadas valerão para as eleições de 2014, quando serão escolhidos presidente, governadores, senadores e deputados.
Luna MarkmanDo G1 PE

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