Torcida do Sport faz a festa no Recife com volta do time à Série A em 2014.


Torcida do Sport faz a festa no Recife com volta do time à Série A em 2014.

Torcida do Sport toma conta das ruas do Recife; Polícia Militar estima 50 mil pessoas na comemoração (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)

O Sport conseguiu o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro, mas ao contrário do que ocorreu em outras conquistas do Leão em sua história, a Ilha do Retiro não fez a menor diferença. Conhecida por ser um caldeirão contra os adversários, nesta Série B o estádio pouco pulsou. Longe disso. Foram 17 jogos com uma média de 16.419 torcedores. O maior público foi de 23.912 na partida contra o São Caetano. Já 23.559 torcedores assistiram à vitória contra o ASA, mas a partida foi realizada na Arena Pernambuco. (continua...)
Quis o destino que o jogo do acesso ocorresse em Varginha, Minas Gerais, longe do estado. Mas neste domingo, com a volta à Série A sacramentada, a promessa é de uma recepcção grandiosa no Aeroporto do Recife e uma bonita fez pela cidade a exemplo do que ocorreu em 2011, quando o Sport bateu o Vila Nova em Goiás.

Os números colocam o Sport entre os clubes com maior média da Série B do Campeonato Brasileiro, mas pelo histórico, fica claro que a relação entre torcida e time ficou longe de engrenar. E os jogadores sabem bem disso. Vão até mais além e se colocam como culpados por isso.
- A gente entende por que o time foi rebaixado e tem o processo de readaptação a Série B. A gente também teve culpa de não manter uma sequência. Tivemos altos e baixos e também pecamos por essa parte, mas agradecemos aos que vieram nos incentivar - comentou o lateral-direito Patric, que chegou ao clube durante a disputa desta Série B.
Apesar de os números mostrarem que a desconfiança sempre existiu durante a Série B, o atacante Marcos Aurélio acha que a relação só esteve estremecida durante pouco tempo.
- A gente sempre espera que eles venham porque quando entramos em campo a gente não entra para perder. Queremos sempre vencer, mas nem sempre é possível. Acho que o torcedor teve um momento de desconfiança sim, mas depois sentimos que eles acreditaram que a gente estava querendo mesmo. O torcedor sempre vai querer resultado bom e isso é normal. Temos que respeitar.
- O torcedor vai de acordo com o que a gente apresentar em campo. Eles sofreram no ano passado inteiro porque não conquistamos nada e neste ano também. É natural que isso aconteça, mas eles no apoiaram muito nos últimos jogos na Ilha do Retiro contra São Caetano e Paraná porque viram que a gente estava com o espírito de vencedor. Nos jogos que a gente não entrou assim o torcedor também sentiu. Se ausentaram um pouco por conta da desconfiança.Na Ilha do Retiro desde 2010, o zagueiro Tobi já viveu altos e baixos. Foi campeão pernambucano no seu primeiro ano e conquistou o acesso em 2011, mas sofreu com três perdas de Estadual (todas para o Santa Cruz) e um rebaixamento (em 2012). Neste ano ele acredita que de fato os resultados de antes fizeram a diferença para o esvaziamento das arquibancadas.

Por Thiago RibeiroRecife

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