ALERTA PARA AS IGREJAS: “Importa-vos nascer de novo” João 3.7,8


ALERTA PARA AS IGREJAS: “Importa-vos nascer de novo” João 3.7,8

Reflexão para este Domingo: “Importa-vos nascer de novo” João 3.7,8

"Existe em muitas Igrejas de hoje verdadeiros agentes funerários espirituais que maquiam os mortos para que sua aparência agrade outros mortos. E a consequência nas Igrejas de hoje são fileiras se enchendo, mas as pessoas da igreja ainda estão indo para o Inferno, as orações não estão sendo respondidas, milagres não acontecem, pessoas não conhecem a Deus, o Espírito Santo não atua e crentes nominais vivem sem autoridade. A maioria destas pessoas não sabe, de fato, o que está errado com elas"

Existe um processo pelo qual todos os que estão no caminho da salvação devem passar. É este processo que garante a autoridade dos que crêem: Nascer de novo. Nascer de novo, aos olhos de Deus, se fundamenta na certeza absoluta de que qualquer pessoa muda radicalmente de vida. Esta mudança radical deveria ser ponto chave na vida dos crentes, deveria ser inconfundível. Mas o que tem acontecido hoje? Será que temos vivido de forma tão inconfundível ao ponto de sermos reconhecidos? Ou nossas atitudes, palavras e vidas se parecem tanto com o mundo que nos perdemos entre a multidão? (continua...)


O Que Está Acontecendo nas Igrejas?
Existe hoje, em nossas Igrejas, o impulso de não somente relativizar o indiscutível como também de suavizarmos a verdade de Deus para que as nossas vidas não fiquem “tão fora assim” do céu.
Jesus deixa bem claro para Nicodemos: “Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo” (João 3.3). Então, como é possível que alguém afirme ser cristão sem nascer de novo, sem aceitar que sua vida mude radicalmente? Infelizmente é o que temos visto nas Igrejas de massa. Não existe uma preocupação com a mudança de vida, com o nascer de novo, com o abandono do pecado, com a presença do Reino de Deus.

O Novo Nascimento é o Início da Mudança
Quando Jesus disse a Nicodemos: “Importa-vos nascer de novo” (João 3.7), Ele não estava compartilhando uma informação interessante, mas que não tinha importância. Estava conduzindo-o à vida eterna.
Somente aqueles que nasceram de novo podem experimentar a plenitude das palavras de Jesus. Em João 6.63 Jesus diz: “as palavras que vos tenho falado são espírito e vida”. Fica claro para nós que as palavras de Jesus nos conduzem para um mundo diferente do que estamos acostumados a viver, nos conduzem para um mundo espiritual onde as regras são diferentes. Um mundo onde o desejo da minha carne não influencia a minha tomada de decisões ou a forma como eu vivo. Jesus está dizendo que as suas palavras nos tornam vivos para o mundo espiritual.

Dallas Willard define vida como sendo: “o poder para interagir em um tipo específico de relação”. Exemplo: uma rosa está viva, porém se eu jogar perto dela um novelo de lã ela não vai brincar com o novelo. Ela está viva, mas está morta para o mundo da brincadeira. Porém um gato possui vida e se eu jogar um novelo de lã perto dele ele vai brincar com este novelo, diferente da rosa. Mas se eu colocar perto do gato um livro de poesia ele não vai ler, pois o gato tem vida, mas está morto para o mundo das artes.
Assim como no Gênesis que, por causa do pecado, Adão é expulso do Éden. Isso significa que Adão morre para um tipo de relacionamento específico. Adão está vivo, mas está morto para Deus. Morto para o mundo que Jesus chamou de “espírito e vida”. Assim como Adão, nós estamos vivos, mas estamos mortos para Deus até que venhamos experimentar o nascer de novo.

Ainda Somos Nós Mesmos, Mas Novos
O novo nascimento é a criação da vida espiritual e não uma imitação desta vida. Quando nascemos de novo passamos a obter uma nova vida e não uma nova religião. No início do capítulo 3 de João, o autor deixou bem claro quem era Nicodemos: “um dos principais dos judeus”. O que João deixa claro é que mesmo todo o admirável estudo, disciplina e firmeza de Nicodemos em seguir a lei não substituíam a necessidade do novo nascimento.
Jesus estava dizendo a Nicodemos – e a nós – que não precisamos de religião e sim de vida. Para Jesus, o novo nascimento trás uma vida nova para o mundo. Nicodemos estava vivo, mas estava morto espiritualmente, pois nele não havia vida espiritual. Ele ainda precisava nascer.
O que acontece no novo nascimento é que surge uma vida que não existia antes. Uma nova vida começa no momento do novo nascimento. Não se trata de uma atividade religiosa, de disciplina ou de decisão. Trata-se do surgimento de uma vida onde “as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Cor. 5.17)

Experimentando o Sobrenatural, e Não Somente Afirmando a sua Existência
Nascer de novo não é uma a mera afirmação do caráter sobrenatural em Jesus, e sim, experimentarmos o sobrenatural. Em João 3.2, Nicodemos afirma reconhecer no ministério de Jesus uma genuína atividade divina. Admitiu que Jesus viera de Deus e que fazia as obras dEle. Mas Jesus não reagiu a isso dizendo: “Gostaria que todos na Palestina vissem a verdade como você vê sobre mim”. Em vez disso, Ele falou: “Você precisa nascer de novo ou nunca verá o Reino de Deus”.
Jesus deixou bem claro que não é a admiração, ou encantamento com os milagres ou a afirmação que Jesus veio de Deus que permite a salvação. E isso é um perigo, pois eu não preciso de um coração novo para ficar encantado com as maravilhas que Deus faz. Só a natureza humana já é suficiente para nos admirarmos e a natureza humana tem a inclinação de afirmar que aquele que faz milagres vem de Deus. Mesmo o Diabo sabe que Jesus é o Filho de Deus e faz milagres (Mc. 1.24).
O que importa não é a mera afirmação do caráter sobrenatural de Jesus, e sim experimentar em si mesmo o sobrenatural. O novo nascimento é sobrenatural, e não natural. Aquilo que é nascido deste mundo não pode ser a causa da ocorrência do novo nascimento. “o que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é espírito” João 6.6. A carne é o que somos por natureza. O Espírito de Deus é a pessoa sobrenatural que ocasiona o novo nascimento.

Uma Nova Criação, não um Aperfeiçoamento da Antiga
O que acontece no novo nascimento não é o aperfeiçoamento da velha natureza, e sim a criação de uma nova natureza humana. Uma natureza que é realmente você, perdoado e purificado; uma natureza que é realmente nova, formada em nós pelo Espírito de Deus que habita em nós.
Em João 3.5 Jesus diz a Nicodemos: “em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus”. O que Jesus quis dizer com os termos: “da água e do Espírito” não se relaciona com o batismo, como alguns afirmam. Mas sim com o contexto de Jesus que se baseia no Antigo Testamento e não no batismo que é ensinado somente no Novo Testamento.
Abra sua Bíblia em Ezequiel 36. 24 – 28. Observe que Deus vai aspergir água para purificar e dará um espírito novo. Em outras palavras, entrarão no reino aqueles que têm uma novidade que envolve a purificação do velho e a criação do novo. Está purificação não quer dizer que deixaremos de ser nós mesmos. Se fosse assim todo o conceito de perdão dos pecados e purificação seria irrelevante. Seríamos outras pessoas com outros nomes e outras vidas. Nada restaria do passado para ser purificado ou perdoado.

A Necessidade de Ser Novo
Porém, além do perdão e da purificação nós precisamos de algo mais. Precisamos de vida. Precisamos de uma maneira nova de ver, pensar e avaliar as coisas. No novo nascimento Deus remove o coração duro como pedra, insensível e dá-nos um coração de carne, vivo, terno, que responde ao chamado e às Palavras de Deus e que sente o valor de Deus.
John Piper falando sobre isso diz: “O quadro que tenho em mente é que o novo coração fervoroso, real e vivo é como um pedaço de argila disforme e mole no qual o Espírito Santo age e dá uma forma espiritual e moral de acordo com seu próprio caráter. Habitando em nós, Ele mesmo possibilita que nosso coração e nossa mente expressem seu caráter – seu espírito (cf. Ef. 4.23)

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