Os reajustes dos preços dos combustíveis não serão automáticos, afirmou
a Petrobras nesta quarta-feira (4). O reajuste automático era parte das
novas regras que a estatal estudava para a política de preços da
companhia.
O comunicado foi enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em
resposta ao pedido de esclarecimentos do órgão sobre os parâmetros da
política de preços divulgada no dia 29 de novembro de 2013, que continha
alterações em relação àqueles divulgados em 30 de outubro.
No dia 29 de novembro,
quando anunciou o aumento de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel, a
companhia não deixou claro se a proposta de reajustes de preços
automáticos havia sido descartada. Na ocasião, a Petrobras disse que não
iria revelar os parâmetros da nova metodologia de preços. No fato
relevante, a Petrobras informou que esses parâmetros ficariam
''restritos à companhia".
No entanto, um mês antes, em 30 de outubro,
a empresa divulgou como seriam as novas regras e afirmou que o
mecanismo previa reajuste automático do valor do diesel e da gasolina. (Continua)
Diante disso, a Petrobras afirma, no comunicado desta quarta-feira que a
metodologia de precificação do diesel e da gasolina aplicada a partir
de 29 de novembro de 2013 contém parâmetros baseados em variáveis como
preço de referência dos derivados no mercado internacional, taxa de
câmbio e ponderação associada à origem do derivado vendido, se refinado
no Brasil ou importado.
"Quanto à aplicação dos reajustes, estes não serão automáticos, como
consequência direta da fórmula de precificação. A metodologia estabelece
bandas de reajuste, conferindo à Diretoria Executiva poder
discricionário à luz da dinâmica dos mercados doméstico e
internacional."
Saída da presidente
A nota também diz que, em relação a especulações sobre a saída da
Presidente Maria das Graças Silva Foster, a informação é refutada. (Portal G1)