Clima tenso no governo
Políticos ligados a Inocêncio Oliveira (PR) se queixam do tratamento dado pelo governador Eduardo Campos ao deputado. E lembram que o velho cacique lidera cerca de 25 prefeitos do PR e agregados. “Não brinque não. Tudo isso pode ir para o lado de Armando Monteiro”, prevê um deles. 
Inocêncio ainda pode se tornar uma pedra
no sapato do governador (grande e dolorosa)
Segundo matéria da Folha de Pernambuco, o Governador Eduardo Campos iniciou uma corrida contra o tempo e abriu uma rodada de auscultas junto a seu grupo político para definir quem será o candidato a sua sucessão. Tem pressa por uma razão: quanto mais demorar, menos poder terá para defender sua escolha, uma vez que já deixa a cadeira de governador no dia 4 de abril. A lógica é escolher rápido para ter autoridade de quebrar eventuais resistências. Tadeu Alencar é opção de maior peso, hoje, nos planos do presidente nacional do PSB. E Eduardo tem consciência de que precisará trabalhar para diluir alguns "contras" apresentados por correligionários em relação ao secretário da Casa Civil. Por essa razão, começou a ouvir opiniões. Cada dia que passa é um dia a menos que o socialista possui para criar consenso de forma que a solução não traga celeumas a seu projeto nacional. Se conseguir condições mínimas, anuncia seu candidato antes de formalizar sua candidatura presidencial.
