O prefeito Francisco Dessoles em entrevista para o programa institucional da prefeitura de Iguaracy na Rádio Transertaneja FM que acontece todas as quintas-feiras a partir das 11:30 da manhã, expressou a realidade em que vive a prefeitura de Iguaracy, e informou que amanhã dia 11.04.2014 estará sendo deflagrada uma manifestação onde participarão todos os municípios do Brasil.
“Os gestores municipais estão angustiados, na última reunião da AMUPE vi gestores fazerem desabafos constrangedores sobre a situação. Ou nós procuramos rever este pacto de distribuição de receitas, ou nós vamos ver literalmente a falência dos municípios brasileiros” disse o prefeito.
Em Pernambuco, segundo Dessoles, os prefeitos estarão reunidos na Assembleia Legislativa do Estado a partir das 9 horas da manhã, numa manifestação organizada pela AMUPE, expressando a preocupação com esta situação de desiquilíbrio constante das finanças municipais.
“Precisamos urgentemente rever esta questão de distribuição de receitas entre os entes federativos sob pena de uma falência generalizadas dos municípios e todos sabemos que um município é a célula onde vivem as pessoas e não se pode deixar de forma nenhuma que os municípios cheguem à falência principalmente os municípios menores como o nosso” completou o prefeito.
Ao ser perguntado pelo radialista Roberto Murilo se iria participar da manifestação, o prefeito disse que sim e reforçou que o movimento não é apenas dos prefeitos, e que é um movimento de toda a sociedade brasileira, porque a população são os que mais precisam dos serviços municipais. O prefeito disse que nesta época de inicio de ano, os gestores estão começando o planejamento anual, pensando em realizar obras, pensando em melhorias na educação, na saúde e então vem uma bomba como esta com uma queda enorme da receita que tira qualquer gestor de seu eixo de planejamento.
O prefeito Dessoles finalizou dizendo que isso é um problema de todos nós e precisamos reagir contra esta sangria que está acontecendo nos cofres municipais e que não devemos aceitar a concentração cada vez maior dos recursos nas mãos do governo federal deixando os prefeitos literalmente como se costuma dizer, “de pires na mão”.