VEJA AQUI COMO IDENTIFICAR CRIANÇA E ADOLESCENTE VÍTIMA DE ABUSO E VIOLÊNCIA SEXUAL


VEJA AQUI COMO IDENTIFICAR CRIANÇA E ADOLESCENTE VÍTIMA DE ABUSO E VIOLÊNCIA SEXUAL

Entenda melhor os casos de abuso sexual e saiba como prevenir, reconhecer e proceder diante dos primeiros sinais dentro e fora da escola.

Os principais sinais de abuso sexual
Sinais físicos
Fique à atento aos possíveis sinais de violência sexual:

- Enfermidades psicossomáticas, ou seja, uma série de problemas de saúde sem causa aparente como dor de cabeça, erupções na pele, vômitos e outras dificuldades digestivas, que na relaidade, têm fundo psicológico e emocional.
- Doenças sexualmente transmissíveis diagnosticadas em coceira na área genital, infecções urinárias, odor vaginal, corrimento ou outras secreções vaginais e penianas e cólicas intestinais.
- Dificuldade de engolir devido à inflamação causada por inflamações na garganta.
- Dor, inchaço, lesão ou sangramento nas áreas da vagina ou ânus a ponto de causar,
inclusive, dificuldade de caminhar e sentar.
- Canal da vagina alargado, hímen rompido e pênis ou reto inchados.
- Baixo controle dos esfíncteres, constipação ou incontinência fecal.
- Sêmen na boca, nos genitais ou na roupa.
- Roupas íntimas rasgadas ou manchadas de sangue.
- Ganho ou perda de peso, visando afetar a atratividade do agressor.
- Traumatismo físico ou lesões corporais, por uso de violência física.

Sinais psicológicos
Crianças violentadas sexualmente podem expressar alguns ou nenhum dos indícios abaixo, variando conforme a idade e mesmo a personalidade de cada um. Por isso, cada caso deve ser particularmente analisado. No entanto, alguns sinais acabam sendo recorrentes em casos de violência. Vale lembrar que, para crianças menores, muitas vezes os indícios são manifestados durante as brincadeiras de "faz de conta". Confira os principais sintomas psicológicos:

- Medo ou pânico de certa pessoa ou sentimento generalizado de desagrado quando
a criança é deixada sozinha em algum lugar com alguém.
- Mudanças extremas, súbitas e inexplicadas no comportamento, como oscilações no
humor entre retraída e extrovertida.
- Mal-estar pela sensação de modificação do corpo e confusão de idade.
- Regressão a comportamentos infantis, como choro excessivo sem causa aparente ou mesmo
chupar dedos.
-Tristeza, abatimento profundo ou depressão crônica. Fraco controle de impulsos e comportamento autodestrutivo ou suicida.

Na escola
Além dos sinais psicológicos e físicos o comportamento escolar pode trazer indicativos de algo não vai bem. Vale à pena ficar atento aos seguintes sinais:

- Assiduidade e pontualidade exageradas, quando ainda frequenta a escola. Chega cedo e sai tarde da escola, demonstra pouco interesse ou mesmo resistência em voltar para casa após a aula.
- Queda injustificada na frequência escolar.
- Dificuldade de concentração e aprendizagem resultando em baixo rendimento escolar.
- Não participação ou pouca participação nas atividades escolares
- Surgimento de objetos pessoais, brinquedos, dinheiro e outros bens, que estão além
das possibilidades financeiras da criança/adolescente e da família, pode ser indicador de favorecimento e/ou aliciamento. Se isso ocorre com várias crianças da mesma sala ou série pode indicar até mesmo ação de algum pedófilo na região.
- Tendência ao isolamento social com poucas relações com colegas e companheiros.
- Relacionamento entre crianças e adultos com ares de segredo e exclusão dos demais.
- Dificuldade de confiar nas pessoas à sua volta.
- Fuga de contato físico.
Diante de qualquer caso de abuso, suspeito ou confirmado, profissionais de saúde e professores devem denunciar. Aliás, é uma obrigação legal. Assim que se der conta de casos de violência, denunciem por meio do Disque-Denúncia, e no caso das escolas, acionem imediatamente o conselho tutelar.
 
 CONSELHO TUTELAR DE IGUARACY:
(87) 8851-0190
OU ACESSE O LINK AO LADO NESTE BLOG
E FAÇA SUA DENUNCIA POR ESCRITO
 CONTINUA:
A violência sexual é o segundo tipo de violência mais comum contra crianças de zero a nove anos, respondendo por 35% do total das notificações de violência infantil no país. As informações foram divulgadas com base em um estudo preliminar feito pelo sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), do Ministério da Saúde.

Só em 2011, foram registrados 14.625 casos de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças menores de dez anos. A maior parte das agressões ocorreu na residência da criança (64,5%), em em sua maioria, por pais e outros familiares, ou alguém do convívio muito próximo da criança e do adolescente, como amigos e vizinhos.
 
Segundo a Classificação Internacional das Doenças, durante o abuso sexual, o agressor utiliza do seu desenvolvimento psicossocial mais adiantado do que o da criança ou adolescente para obter satisfação sexual - o que pode ser feito tanto por meio da violência física, ameaças ou simples indução da sua vontade.

Mas nem sempre o abuso sexual envolve contato ou violência física. Práticas de voyerismo, exibicionismo, telefonemas obscenos e produção de fotos também estão inclusos dentro desta categoria.

E na identificação destes casos, a escola tem um papel imprescindível, já que as crianças passam por lá boa parte do seu dia. O probema é que muitos professores ainda não estão preparados para reconhecer estes casos e auxiliar os alunos.

Para Claudia Ribeiro, especialista em violência sexual do departamento de Educação da Universidade de Lavras, em Minas Gerais, um grande passo seria instaurar nos cursos de licenciatura disciplinas obrigatórias que abordem a educação sexual e sobretudo, os casos de violência, para que, diante dos frequentes casos de abuso em sala de aula, os professores estejam preparados para identificá-los e saber quais procedimentos tomar.

"Muitos educadores ainda não sabem o que fazer diante destas situações, mas muitas vezes, eles são os únicos que podem interromper o ciclo da violência", afirma.
Como prevenir
Como os casos de abuso sexual são de difícil prevenção, e em muitas vezes, praticados dentro da própria família, uma relação aberta com as crianças é fundamental.

Dialogue: O maior ressentimento das crianças abusadas, principalmente meninas, é não serem acreditadas pelas mães.
Construa uma rede de apoio. Conheça bem as pessoas com as quais as crianças estão envovidas na ausência dos pais no lar. A maioria dos atos de abuso intra e extrafamiliar ocorre quando a criança encontra-se a sós com jovens e adultos na própria casa ou na casa de conhecidos.
Crie vínculos de amor. Crianças bem-tratadas, criadas em um ambiente de segurança e confiança crescem sentindo-se dignas e aprendem a retribuir o afeto.  
Para mais informações, inclusive como identificar sinais de abuso em crianças portadoras de necessidades especiais, é possível baixar o Guia Escolar da Rede de Proteção à Infância completo no site do Ministério da Justiça.
Gabriela Portilho (novaescola@fvc.org.br)

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