Após mais de um século, identidade de Jack o Estripador é finalmente revelada


Após mais de um século, identidade de Jack o Estripador é finalmente revelada

Depois de mais de 120 anos de mistério e uma centena de teorias apresentadas, parece que, finalmente, foi revelada a identidade do serial killer Jack, o Estripador. Seus crimes chocaram a cidade de Londres no ano de 1888. Ele matava mulheres (geralmente, prostitutas) da região leste da capital inglesa.
O assassino mutilava os corpos das vítimas e retirava seus órgãos internos. Ao longo do tempo, muitos já foram apontados como suspeitos, entre eles famosos como o pintor Walter Sickert e até mesmo o autor de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. A polícia, na época, tinha os seus suspeitos, porém, não havia provas para prender alguém. Acredita-se que, ao menos, cinco prostitutas (talvez até 11) tenham sido mortas pelo maníaco.

Hoje, a história é diferente e, com o recurso do exame de DNA, um aficionado pelo tema, Russel Edwards, autor do recém-lançado livro Naming Jack The Ripper (algo como “Nomeando Jack, o Estripador, numa tradução livre) confirma que o assassino era Aaron Kosminski, um imigrante judeu de 25 anos, que veio do então Império Russo, que vivia com sua mãe e irmãs. Kosminski, oficialmente, trabalhava como cabeleireiro, mas estava sem emprego fazia anos. Na época, ele já era considerado suspeito pelos assassinatos, e os médicos haviam observado seu comportamento delirante, com abusos depravados contra si mesmo. Sem dúvida, sabiam que era louco.

A comprovação por meio de DNA de que Jack, o Estripador é de fato Kosminski começou a partir da análise de um xale de uma vítima do assassino, a prostituta Catherine Eddowes. O autor da pesquisa encontrou uma macha de sangue no tecido e combinou essa amostra com uma análise de DNA de descendentes de Eddowes. (continua...)Apesar de o xale encontrado ser uma peça cara na época, sabe-se que Catherine Eddowes era alcoólatra e venderia qualquer coisa para obter bebida – na noite anterior à sua morte, foi encontrada bêbada na rua pela polícia. Além disso, o xale tinha sido confeccionado no leste europeu, um outro fato de conexão com Kosminski.

Contudo, a descoberta crucial aconteceu quando a equipe de Edwards descobriu manchas de sêmen no xale. Após rastrear um descendente da família de Kosminski, ficou comprovado com 100% de certeza de que a amostra era de Kosminski, de acordo com o autor.

A polícia, na época, estava certa de que ele era o assassino, porém as investigações esbarravam nas limitações técnicas. Kosminski chegou a ser interrogado, seu comportamento levantou suspeitas, mas, sem provas, a polícia não poderia fazer nada contra ele. Além disso, as autoridades temiam que houvesse ataques contra judeus e outros imigrantes na região caso fosse amplamente divulgada a identidade do principal suspeito.
 
De qualquer maneira, o estado de saúde de Kosminski se deteriorou e ele foi internado em instituições para pessoas com distúrbios mentais.

O assassino ainda teria em seu histórico um passado de abusos sexuais e, provavelmente, foi testemunha de atrocidades por conta da perseguição aos judeus na Rússia. Sua família teve que viver em guetos até que conseguisse fugir para Londres, praticamente sem dinheiro para viver na pobreza. Acredita-se que ele morreu em torno dos 53 anos, em Hertfordshire, em 1919.
Fonte:
Daily Mail

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