Naturalmente, surgiram diversas teorias para explicar o estranho naufrágio dos barcos nas proximidades do Templo Laoye: ventos de padrão incomum, rodamoinhos, campos magnéticos que atraem relâmpagos etc. No entanto, nenhuma das explicações é totalmente convincente do ponto de vista científico. Alguns casos adquiriram uma aura mística, como o da embarcação japonesa Kobe Maru, que, em 16 de abril de 1945, levava mais de 200 pessoas a bordo durante uma viagem com tempo ensolarado e águas calmas. De um segundo para outro, uma maré surgiu do nada, destruiu o barco e levou todos os seus restos para o fundo do lago. De repente, o sol voltou a brilhar. Sete barcos de mergulho procederam as buscas no local procurando pelo navio afundado e deles, apenas um retornou, segundo a lenda, com toda tripulação totalmente desmemoriada.
Entre 1960 e 1980, mais de 200 embarcações afundaram nas águas do Lago Boyand. No final dos anos 70, a cidade construiu uma represa de 609 metros de largura e 48,7 metros de diâmetro, a uma altura de 15 metros da superfície da água. Uma noite, a estrutura desapareceu sem deixar pistas. O caso mais recente e mais propagado ocorreu em 2010, quando um navio de 1.000 toneladas afundou junto à margem do lago de maneira inexplicável.
Todos os anos, embarcações dos mais diferentes tipos afundam no lago sem que seus vestígios jamais sejam encontrados. Milhares de pessoas já testemunharam as idiossincrasias desse lago voluntarioso, onde tempestades demoníacas ocorrem do nada, em dias de sol e mar calmo.
Fonte e imagens: Vagabond Journey