O estudo, publicado pela revista Plos One, foi feito com base em um experimento realizado com 18 gêmeos idênticos e 19 gêmeos não idênticos. Os gêmeos idênticos se mostraram mais atrativos para os mosquitos, e daí se conclui que a genética influencia o fato de alguém ser vítima ou não de picadas. Por outro lado, também foi possível observar que as fêmeas se inclinam a determinadas vítimas quanto precisam se alimentar com fins reprodutivos. O sangue das mulheres grávidas, por exemplo, é o escolhido pelos mosquitos transmissores da malária na África. Outro grupo de seres humanos que se mostrou atrativo para os mosquitos é o de pessoas com muita massa corporal.
Com este estudo, que atribui a escolha dos mosquitos a um componente genético, será possível trazer avanços no desenvolvimento de técnicas de prevenção mais efetivas para a picada de mosquitos, algo de grande importância, uma vez que, dependendo da espécie e da região, esses insetos podem transmitir doenças graves.
Fonte: ABC
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