Segundo o presidente do colegiado, deputado Edilson Silva (PSOL), a matéria endossa as medidas que vêm sendo pensadas em todo o Brasil, visando garantir a presença das mulheres em partidos políticos e instituições públicas. “A aprovação deste projeto de lei pela Assembleia poderá ser uma conquista importante para a população. Os Conselhos Tutelares não podiam ser indiferentes a esse movimento da sociedade em busca da paridade de gêneros nas instituições”, defendeu.
O PL 162 estabelece que se garanta ao menos uma vaga para mulheres e uma vaga para homens na eleição dos cinco membros dos Conselhos Tutelares. Segundo a justificativa da matéria, as cotas visam minorar um processo histórico-social de exclusão de cidadãos, beneficiando as minorias e assegurando condições mínimas de exercício de direitos. A regra não vale para as eleições de 2015, conforme emenda aditiva apresentada pela Comissão de Justiça.