Nova era: A esquerda e a cultura da morte!


Nova era: A esquerda e a cultura da morte!

Uma das coisas que muito se comenta a respeito do processo de “esquerdização” de uma sociedade, de uma nação, é a implantação da chamada “Cultura da Morte”. A recente exposição de atores da Globo posando(homens e mulheres) como grávidas usando perucas azuis defendendo o direito ao aborto levanta novamente tal questão. Mas o que de fato essa expressão, “cultura da morte” significa?
Na verdade, não é algo difícil de entender, e nem mesmo é difícil para se perceber a necessidade da implantação dessa cultura em uma sociedade marcada para se tornar totalmente estatizada, onde as liberdades individuais tem de ser deixadas em segundo plano.
A cultura da morte pode ser entendida como a banalização das visões e da presença da morte em uma sociedade. Significa tornar as mortes coisas absolutamente normais, que não chocam e nem causam revolta ou repulsa em quem as presencia.
Aos cristãos, que tem o hábito de ler a Bíblia, certamente não será difícil lembrar que as leis dadas a Moisés incluíam rigorosíssimos rituais para o tratamento de pessoas mortas, em especial quando a morte não era natural, como quando causada por uma doença, um acidente, ou se fosse cometido um assassinato.
Os responsáveis pelo recolhimento do corpo eram os únicos autorizados a chegar perto do mesmo, e após realizarem os rituais necessários, eram impedidos de voltar para suas casas por pelo menos uma semana, sendo declarados “imundos”, cf. Números 19.11-14, devendo cumprir os rituais de purificação neste período. Ninguém mais, absolutamente ninguém, podia chegar perto do corpo ou tocá-lo, e caso tocasse algum dos responsáveis pelo ritual durante a semana de purificação, também incorreria na mesma lei, e deveria manter-se afastado de sua família até a semana seguinte, cumprindo os mesmos rituais.
Em uma entrevista a que assisti há alguns anos na TV, um israelita convertido a Cristo explicava o que os próprios judeus entendiam e entendem dessas leis. Segundo ele, elas serviam precisamente para que a morte não se tornasse banal, algo culturalmente aceitável e tolerado entre o povo. Quanto mais fácil se tornasse o acesso à visão da morte, mais rapidamente ela se tornaria algo corriqueiro entre as pessoas, de modo que logo as mortes até violentas, se tornariam algo tolerável, uma vez que aconteceriam rotineiramente e não causariam mais choque.
Não é, portanto, de se estranhar que os defensores do marxismo andem na contramão das leis dadas por Deus a Moisés, banalizando e incentivando a morte. A cultura da morte é algo essencial para os regimes de esquerda. Uma população que repudia a morte por motivos torpes e valoriza a vida humana representa um obstáculo muito grande para a implantação da mentalidade coletivista, onde a perda de vidas visando a um alegado “bem comum” é vista como algo necessário, um preço a pagar pela construção da “sociedade perfeita”.
Uma vez que a idéia de que a morte de divergentes seja algo aceitável, pois elimina os “problemáticos”, facilitando a construção da sociedade idealizada(e utópica) dos marxistas, o banho de sangue pode ser iniciado sem maiores problemas. Para se ter uma idéia, a cultura da morte que imperou nos países socialistas ao longo do século XX e perdura até hoje naqueles que ainda vivem sob este regime, gerou nada menos do que 120 milhões de mortes ao longo deste mesmo século, e o detalhe, isso aconteceu em tempos de paz, não em guerras. Seja por fome, doenças ou por execuções de “inimigos do regime”, o número de mortes não-naturais em países sob regimes esquerdistas ao longo do século passado consumiu um número de vidas equivalente à atual população do México. Isso sem contar os estimados 400 milhões de abortos(muitos deles forçados pelos agentes do governo), praticamente o dobro da população do Brasil, ocorridos só na China desde a revolução Maoísta, em 1949. Não é difícil, portanto, entender o porque do vídeo com atores da Globo defendendo o direito das grávidas abortarem seus filhos, uma vez que a aceitação do aborto é o pontapé inicial para a disseminação da cultura da morte em uma sociedade. E, uma vez disseminada, e combinada com o poder ilimitado que o regime socialista concede ao estado, as mortes se tornam banais, qualquer motivo se torna justificativa para uma execução, ou privação de alimentos, o que também leva à morte. E a ditadura perfeita, que mantém o povo sob a ilusão de viver em uma democracia, está implantada, sem mais enfrentar qualquer tipo de resistência.
É óbvio que, como cristãos, não podemos simplesmente aceitar passivamente a implantação de tais idéias, como a banalização da morte e o estado totalitário socialista, que nada mais é do que um usurpador do lugar de Deus na vida do ser humano. Mesmo assim, algumas, pessoas, por falta de conhecimento do que de fato é o socialismo, há os que crêem que ambos podem ser combinados e que até se complementam. Ledo engano.
Por mais que Jesus tenha pregado a caridade e o amor ao próximo, ele sempre enfatizou que isso era algo a ser feito voluntariamente, jamais coagido por um governo com poder de vida ou morte sobre seus cidadãos. Muito menos ele defendeu a banalização da morte como um meio de se eliminar pensamentos divergentes(Lucas 9.51-56) e assim, criar-se a suposta sociedade ideal. Tal sociedade perfeita jamais existirá neste mundo, pois Deus o amaldiçoou pelo pecado do ser humano, que passará a vida enfrentando problemas enquanto estiver nele(Gênesis 3.17-19). Todas as tentativas de se criar um paraíso terreno, inclusive o socialismo, terminaram em desgraça, fome, guerras, miséria e, por fim, em genocídio. O que Deus determinou não pode ser mudado, por mais força que o homem pecador acredite possuir para fazê-lo. Este mundo estará perpetuamente sob a maldição do pecado, só na eternidade os salvos viverão em uma sociedade de fato perfeita.
Poderiam ser listados inúmeros pontos em que o pensamento esquerdista se choca com o cristianismo, mas este é certamente um dos mais importantes. O socialismo prega uma utopia tão absurda que até mesmo a morte é algo positivo, caso seja entendida ter sido executada pelo “bem” da causa. Algo totalmente incompatível com o pensamento cristão. A “cultura”, por assim dizer, do cristianismo, é pela defesa da vida, é pela moralidade, pelo amor ao próximo e pela luta contra o cerceamento dos direitos das pessoas. Totalmente o oposto da esquerda e de sua cultura da morte.
Que Deus conceda a todos o entendimento e a coragem para banir a cultura da morte, desde o aborto até as mortes arbitrárias ordenadas por estados ditatoriais.
Nos Laços do Calvário
Por Eduardo Pydd

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