O papa Francisco citou que a Nostra Aetate possibilitou uma mudança de relações com o judaísmo, tornando a antiga troca de acusações em uma convivência respeitosa, harmoniosa e frutífera.
“Indiferença e oposição tornaram-se colaboração e benevolência. De inimigos e estranhos, nos tornamos amigos e irmãos. O Concílio traçou o caminho: ‘sim’ ao redescobrimento das raízes hebraicas do Cristianismo; ‘não’ a toda forma de antissemitismo e condenação de toda de toda injúria, discriminação e perseguição que derivam”, relatou o pontífice.
Depois de ter citado o exemplo o papa Francisco disse que um melhor relacionamento entres as religiões do mundo, possibilitarão o trabalho em conjunto para combater os problemas que afetam a humanidade, e que a divergência de crenças tem que ser deixado de lado em prol do amor.
“O mundo olha para os nós pedindo respostas mais efetivas em inúmeros casos como a paz, a fome, a miséria, a crise ambiental, a violência e a corrupção”, disse Francisco.
O papa ainda disse que precisa se abrir um dialogo aberto e respeitoso com o islamismo, a fim de evitar práticas terroristas cometidas pela minoria absoluta que se fecha ao extremismo.
Segundo informações da revista Exame, ao final da audiência, Francisco pediu aos presentes uma prece silenciosa, “conforme sua própria tradição religiosa” e aos representantes de outras tradições cristãs, pediu orações para que sejamos “mais irmãos” e mais dispostos a servir “aos mais necessitados”.
André Santos/Portal Pandom