Samarco admite risco de rompimento das barragens de Germano e Santarém


Samarco admite risco de rompimento das barragens de Germano e Santarém

A mineradora Samarco admitiu nesta terça-feira (17), em entrevista coletiva, que há o risco de novos rompimentos nas barragens de Santarém e Germano, localizadas na mesma região do acidente do último dia 5 de novembro em Mariana, Minas Gerais.
Kléber Terra, diretor de Operações e Infraestrutura da Samarco, afirmou que o fator de segurança na barragem de Santarém é de 1,37 em uma escala de 0 a 2. Já na barragem de Germano há um dique com índice de 1,22, o menor de todo o complexo. Segundo a empresa, o fator de 1,00 é o limite de equilíbrio de toda a obra.
Segundo o diretor, obras emergenciais já estão sendo feitas com o objetivo de reforçar as duas barragens. O procedimento consiste em instalar blocos de rocha de cima para baixo e deverá ficar pronto em pelo menos 45 dias em Germano e em 90 dias em Santarém.
A mineradora comprometeu-se nesta segunda-feira a pagar pelo menos R$ 1 bilhão (US$ 260 milhões) pelos danos ambientais causados pelo colapso de duas de suas barragens com resíduos de mineração, informou o Ministério Público.A Samarco assinou com o Ministério Público um "compromisso preliminar" para "garantir o custeio de medidas preventivas emergenciais, mitigatórias, reparadoras ou compensatórias mínimas decorrentes do rompimento das barragens de rejeitos em Mariana", no estado de Minas Gerais (sudeste), destacou uma nota oficial.
A justiça já tinha bloqueado R$ 300 milhões da Samarco, de propriedade em partes iguais da brasileira Vale e da anglo-australiana BHP Billiton, para pagar pelos danos desta tragédia ocorrida há 11 dias, considerada uma das piores catástrofes naturais da história do Brasil.
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais informou que quatro corpos – encontrados em áreas afetadas pelo rompimento das barragens Fundão e Santarém, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, região central de Minas Gerais – estão no Instituto Médico-Legal da capital mineira para serem identificados. Sete vítimas foram identificadas. Com isso, sobe para 11 o número de corpos encontrados em razão do rompimento das barragens, ocorrido em 5 de novembro último.
Há 15 pessoas desaparecidas, sendo nove funcionários da mineradora Samarco e seis moradores.
Segundo a corporação, as buscas continuam. No total, 185 famílias perderam as casas ou tiveram o imóvel afetado pelo rompimento das barragens. As famílias foram levadas para hotéis e pousadas da região.
*Com informações da AFP e Agência Brasil

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