MPPE vai investigar possível fraude em concurso da PM - SDS afirma que certame não será anulado


MPPE vai investigar possível fraude em concurso da PM - SDS afirma que certame não será anulado

A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da Capital do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recebeu denúncia por parte de candidatos que se sentiram prejudicados no concurso público da Polícia Militar de Pernambuco (MPPE), cujas provas foram realizadas no último domingo (29). Os pedidos de anulação começam a ser analisados a partir desta sexta-feira (3) pelo promotor Eduardo Cajueiro, que está à frente do caso, conforme informou o órgão.
O certame foi marcado por uma série de polêmicas. Participantes denunciaram ao Blog dos Concurso que não houve verificação de impressões digitais em algumas salas de prova, alguns candidatos ingressaram nos prédios com celular em mãos, entre outros problemas relatados. Além disso, 14 pessoas foram presas por associação criminosa na tentativa de fraudar o certame.
A Operação Ponto Eletrônico, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), identificou que organizações criminosas tinham interesse em infiltrar pessoas dentro da corporação. Mesmo com todos esses problemas, a Secretaria de Defesa Social (SDS) mantém o posicionamento da instituição e o concurso não será anulado.
Mais de 123 mil pessoas se inscreveram na seleção, que oferece 1,5 mil oportunidades. As provas escritas foram realizadas no Recife e Região Metropolitana, Caruaru, Nazaré da Mata, Garanhuns, Petrolina e Serra Talhada.
Fraude
O líder da quadrilha que pretendia fraudar o concurso é Fábio Correia de Paiva, 40 anos, diretor de um cursinho preparatório no bairro do Ibura, na Zona Sul da Capital. Além disso, os investigadores da PCPE apontaram que um dos 12 candidatos que compraram os pontos eletrônicos, Bruno Henrique de Sena, 21 anos, é suspeito de liderar o tráfico de drogas no bairro de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes. Além disso, há um mandado de prisão em aberto por homicídio contra ele.
No esquema, o candidato aprovado no certame deveria pagaria à quadrilha R$ 30 mil. A quantia seria angariada por meio de empréstimos consignados. Dos 14 suspeitos detidos, entre eles duas mulheres, 12 responderão o processo em liberdade.
Do Blog dos Concursos

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