Segundo a APAC, até dezembro de 2016 as chuvas devem ficar dentro do normal esperado para a época. Para o Sertão, são aguardadas chuvas isoladas, apesar do último trimestre de cada ano ser o período no qual são registradas as maiores temperaturas da região. A umidade relativa do ar sertanejo não deve ultrapassar os 20% no mesmo período.
Em setembro de 2016, dados da agência apontam que a condição de seca foi agravada, com variação entre os níveis moderada, grave e extrema. O efeito foi sentido sobretudo no Agreste, onde a quantidade de municípios atingidos foi aumentada. Na região central de Pernambuco, a situação foi ainda mais grave, com aumento da situação de “seca excepcional”, gerada principalmente por temperaturas até 6°C acima do aguardado para o mês.
Quanto à questão hídrica, 87 reservatórios em Pernambuco são monitorados pela APAC, responsáveis por 90% da capacidade de acumular água no estado. No Sertão, o maior reservatório, o de Poço da Cruz (localizado em Ibimirim), está com apenas 3,72% da sua capacidade, segundo números atualizados até agosto de 2016. Somando todos os reservatórios da região, o acúmulo de água atinge apenas 1% da capacidade. No Agreste, a situação é menos caótica, mas, ainda assim, gravíssima. Somando todos os reservatórios desta região, a água ocupa apenas 7% da capacidade total. Jucazinho, maior reservatório da região, está praticamente em colapso, contando com apenas 0,2% de sua capacidade até setembro.
De acordo com Zilurdes Lopes, ainda não há previsão de comportamento pluviométrico durante o verão 2016/2017. O boletim meteorológico quanto serão divulgadas pela APAC em dezembro, baseado nas condições climáticas impostas pelos oceanos Atlântico e Pacífico. Em Petrolina o alerta á para estado de emergência em algumas áreas do interior devido a falta de chuva.