Vigário Geral da diocese diz que aumento dos vereadores de Afogados é imoral e que o prefeito agiu como Pilatos


Vigário Geral da diocese diz que aumento dos vereadores de Afogados é imoral e que o prefeito agiu como Pilatos

O vigário geral da diocese de Afogados da Ingazeira, Monsenhor João Carlos Acioly Paz, criticou o aumento de salários por parte dos vereadores de Afogados da Ingazeira. O Monsenhor falou na manhã desta terça (4) na Rádio Pajeú e chegou a chamar de imoral e exorbitante o aumento aprovado pela Casa. “Nós não somos competentes para julgar o mérito até porque eles são competentes pra fazer a Lei e que realmente não se trata de um ato ilegal, mas que não podemos dizer que num momento desse de crise no comércio, num momento de crise da sociedade, num momento de crise do funcionalismo público que estão com os salários congelados, então vem o Legislativo e tem a ousadia de forma silenciosa dá o aumento a eles próprios de 50%, mesmo somando com a explicação da inflação, isto é irreal para a nossa realidade governamental. Amo todos, mas acho isso uma imoralidade um aumento deste dentro dessa conjuntura que nós estamos vivendo”, disse o Monsenhor, citando que subir o salário em 50% dentro de nossa realidade brasileira pra o Legislativo é muito privilégio.
Ainda sobre o aumento, o Vigário Geral da diocese disse que ficou surpreso quando leu uma entrevista do prefeito reeleito, José Patriota, quando o mesmo disse que não tinha competência para vetar o aumento e disse que o prefeito agiu como Pilatos. “Eu lia no seu blog (Nill Jr) que Patriota dizia que não compete ao governo que ele não precisa fazer igual Serra Talhada em que precisa da sanção do município se esse é o termo. Ora, isso não é resposta que se dê ao povo, isso é resposta que se explica numa sala, mas dá uma resposta dessa é se comportar como Pilatos de lavar as mãos. Eu acho que diante dessa situação Serra Talhada foi privilegiada porque caiu nas mãos do prefeito antes das eleições e ele ficou numa saia justa e ele teve que vetar, ele foi inteligente, diferente da situação daqui”, disse João Carlos.
O Monsenhor ainda disse que não é pelo fato que o prefeito não possa vetar que a sociedade nesse momento não poderia se mobilizar para sensibilizar os legisladores para que voltem esse aumento.
Para finalizar, o Monsenhor falou que após tudo isso, ficou pensando na Autarquia de Afogados da Ingazeira, caso os funcionários fossem pedir um aumento de 50% haveria muitos discursos citando a crise e que não seria possível o aumento desejado. (Afogados On Line)

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