De acordo com a polícia, os suspeitos vendiam cédulas de R$ 100. Duas notas manchadas valiam uma nota limpa. Mais informações serão repassadas em entrevista coletiva marcada para a sexta-feira (18). Os dois homens seguiram para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no Recife.
A polícia ressaltou que desde o dia 1º de novembro, está em operação o reforço da Força-Tarefa para combater assaltos e explosões em bancos do estado. O governo empregou mais quatro equipes para desempenhar os trabalhos de investigação.
Onda de crimes
No dia 31 de outubro, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco divulgou um levantamento que revela que 190 ações violentas foram cometidas contra agências bancárias e caixas eletrônicos no estado entre 1º de janeiro e 27 de outubro deste ano. O mapeamento tem como base dados reunidos pela entidade através dos bancos, do Sindicato dos Vigilantes e da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE).
Das ocorrências de roubo e furto a terminais de autoatendimento, o dado foi detalhado. Com uso de explosivo, foram 40 registros entre janeiro e setembro de 2016, um pouco maior que o observado no mesmo período do ano anterior, com 34 ocorrências. No total, em 2015, foram registradas 184 "ocorrências tentadas e consumadas", que englobam roubo e furto a banco, roubo e furto a caixa eletrônico e roubo e furto a caixa forte. A Secretaria não divulgou o número parcial de 2016.
A SDS ainda informou que a Polícia Civil desarticulou, entre janeiro e setembro deste ano, 12 quadrilhas de crimes contra instituições financeiras e prendeu 80 pessoas envolvidas em ações com maçarico, explosivos, por roubo a banco, assalto a carro forte e 'pescaria', quando os criminosos avariam a boca do caixa eletrônico e usam um equipamento tipo anzol para pegar envelopes de dinheiro.