Tribunal militar nega pedido de prisão para presidente e vice da Associação de Cabos e Soldados


Tribunal militar nega pedido de prisão para presidente e vice da Associação de Cabos e Soldados

Na noite desta quarta-feira (22), uma comissão do Tribunal Militar decidiu, por três votos a dois, negar o pedido de prisão do presidente e o vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS), Alberisson Carlos e Nadelson Leite. A Polícia Militar acusou os dois por crime militar, por organizarem a greve da categoria.
O julgamento ocorreu no Fórum Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra. Na tarde desta quarta (22), perto dali, mulheres de policiais militares realizaram um ato em repúdio às “condições de trabalho” da classe. Um grupo chegou a ser recebido por uma comissão do Governo do Estado, após caminhada que seguiu da Avenida Agamenon Magalhães, no Centro, para o bairro o fórum.
“Estamos reivindicando um direito nosso e de toda a sociedade, por conta da violência e contra o que o Governo tem feito contra os policiais militares, que perderam o direito de estar em casa”, disse a assistente social e esposa de policial, Nires Cardoso.
Durante o protesto, por diversas vezes, o presidente Alberisson Carlos puxou gritos de ordem contra o secretário de Defesa Social, Ângelo Gioia, e contra o governador Paulo Câmara. Além disso, gritou repetidas vezes que “bandido bom é bandido morto”, com apoio do movimento Direita Pernambuco, que também se inseriu no protesto com camisas de apoio ao deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
Decreto
Pelo decreto, a jornada extra dos praças (soldados, cabos, sargentos e subtenentes) passará de R$ 120 para R$ 200 – mesmo patamar a que chegarão os agentes da Polícia Civil. Os oficiais (tenentes, capitães, majores, tenentes-coronéis e coronéis), delegados e peritos criminais receberão R$ 300 contra os atuais R$ 270. “Estamos melhorando o incentivo com o objetivo de ampliar o efetivo das forças de segurança a serviço da população de Pernambuco”, explica o secretário de Defesa Social, Ângelo Gioia, em nota enviada pelo Governo na última semana.
No comunicado, o gestor acrescentou: “É importante à gente sempre lembrar a função do PJES, criado em 1999 e depois aprimorado em 2012. Ele surgiu como uma forma de dar a oportunidade aos policiais de melhorarem sua remuneração trabalhando para o Estado, cumprindo sua missão, uma vez que a Constituição exige deles dedicação exclusiva ao poder público”.

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