No estado, para humanos, o diagnóstico e as análises laboratoriais são feitos no Laboratório de Endemias (Labend), unidade do Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE). Nos animais, no entanto, o processo é feito no Laboratório de Ensaios (Laben), apenas pela análise laboratorial. O Rio de Janeiro lidera o ranking de estados com o maior número de notificações da esporotricose. Até o início de dezembro de 2016, foram quatro mil casos registrados em animais e outros 580 em humanos.
O fungo que causa a esporotricose habita, em sua maioria, em ambientes com palha, vegetais, madeiras e no solo, podendo também ser transmitido pelos próprios animais, que, se contaminados, podem passar a doença com arranhões, mordidas e contato direto com a pele lesionada. Materiais contaminados, como espinhos e farpas, também são possíveis vetores. Atualmente, o gato doente é considerado o principal transmissor da doença para o homem e outros animais.
Eles adquirem a doença através de brigas e traumatismos, que ocorrem principalmente durante o acasalamento, quando os animais vão à rua. A doença começa com o aparecimento de feridas, geralmente no rosto e membros, que depois avançam para o restante do corpo. O diagnóstico pode ser clínico (reconhecimento da lesão) ou laboratorial (identificação do fungo). (G1)