O passo seguinte do processo será a publicação do Extrato de Contrato entre o ministério e o consórcio no Diário Oficial da União. Após essa formalização, será assinada a Ordem de Serviço para início das obras remanescentes já na próxima semana. O valor pactuado é de R$ 516,84 milhões. Os pagamentos dos recursos federais às construtoras são realizados conforme o andamento da obra, após apresentação das medições e apurações mensais de serviços pela equipe técnica do ministério.
“O Projeto São Francisco é uma prioridade do Governo Federal tendo em vista a crise hídrica no Nordeste. O Eixo Norte não estava parado. As obras do Eixo Norte são divididas em três etapas. A meta 1N estava em licitação. As metas 2N e 3N estão em fase de conclusão”, explicou Antônio Luitgards Moura, diretor de Projetos Estratégicos do ministério. Moura coordena a equipe técnica de engenheiros e fiscais responsáveis pela execução do empreendimento.
Impasse
Recentemente, a Folha de Pernambuco publicou impasse sobre quem iria assumir o trecho. Depois que o Ministério da Integração comunicou o consórcio Emsa-Siton como vencedor da licitação por R$ 516,8 milhões, algumas das empresas concorrentes recorreram da decisão e uma ameaça entrar na Justiça. As obras remanescentes começarão a ser executadas assim que o ministro Helder Barbalho assinar a ordem de serviço, o que deve acontecer nos próximos dias. Essa etapa é fundamental para o projeto, pois se trata da única fase ainda não concluída da maior obra hídrica do País.
Para a execução das obras, o valor de R$ 516,8 milhões foi renegociado com a Emsa pelo Ministério, que obteve desconto de R$ 57,4 milhões em relação ao preço estimado inicialmente. No começo de fevereiro, a Comissão Permanente de Licitação recebeu sete ofertas para a execução das obras.
Da Folha de Pernambuco