No mesmo período do ano passado, não houve registro de Influenza A (H3N2) em Pernambuco. Entre janeiro e março de 2016, a secretaria computou 217 casos de pacientes com síndrome respiratória grave. Desse total, os testes deram positivo para 41 ocorrência de A (H1N1). Houve 13 mortos para esse tipo do vírus.
A vacinação prioriza profissionais de saúde, nessa primeira etapa que vai até sexta-feira (21). Para os demais públicos prioritários, a imunização começa na segunda (24), seguindo até quarta-feira (26). O Dia D está marcado para 13 de maio.
Ao todo, serão 2.329.874 de pessoas contempladas com a imunização em Pernambuco. Este ano, a meta é vacinar, no mínimo, 90% da população total. Além do vírus da influenza A(H3N2), a vacinação protege contra a influenza A(H1N1), que não teve casos confirmados neste ano, e a influenza B.
Poderão se vacinar contra a influenza: idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.
Também estão na lista de grupos prioritários adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, professores dos ensinos básico e superior de escolas públicas e privadas e profissionais de saúde. A vacinação é feita em uma dose, exceto para menores de 9 anos, que devem tomar uma segunda 30 dias após a primeira.
Em doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro. A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação alérgica prévia em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina ou alergia comprovada grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.
Estatísticas
A gripe caracteriza-se pelo aparecimento súbito de febre, dor de cabeça, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga. Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que a influenza acomete 5% a 10% dos adultos e 20% a 30% das crianças, causando 3 a 5 milhões de casos graves e 250.000 a 500.000 mortes todos os anos, no mundo.
Segundo o Ministério da Saúde, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% nas doenças relacionadas à influenza.
Saiba como evitar
Para evitar a propagação de casos, algumas medidas de prevenção devem ser adotadas por toda a população:
Cobrir o nariz e a boca com lenço, ao tossir ou espirrar, e descartar o lenço no lixo após uso.
Lavar as mãos com água e sabão após tossir ou espirrar.
No caso de não haver disponibilidade de água e sabão, usar álcool gel.
Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
Evitar contato próximo com pessoas doentes.
Do G1