Seca ameaça agricultura irrigada na divisa da Bahia e Pernambuco; Situação do Lago de Sobradinho é crítica


Seca ameaça agricultura irrigada na divisa da Bahia e Pernambuco; Situação do Lago de Sobradinho é crítica

O semiárido nordestino está enfrentando uma das maiores secas de sua história. O problema não é generalizado, mas em algumas regiões, chove pouco há anos. É o caso do Vale do Rio São Francisco. O nível da grande barragem de Sobradinho é crítico.
Seis anos consecutivos com chuva abaixo da média. Na região do Vale do rio São Francisco, entre os estados da Bahia e Pernambuco, a média de chuva gira em torno de 500 milímetros. Em 2017 foram só 140 milímetros. A estação regular das águas na região terminou em maio e só deve recomeçar no final do ano. Como a caatinga não se regenerou totalmente, os criadores vão ter dificuldade para alimentar seus rebanhos.
A grande preocupação é com água. A chuva foi tão pouca que os açudes e barreiros não encheram. A solução é comprar água de carro-pipa. Um poço da região está quebrado e os moradores não têm dinheiro para consertar.
O problema da água é grave. Na divisa entre Bahia e Pernambuco, o logo da Usina Hidrelétrica de Sobradinho, principal reserva de água da região, que além de produzir energia, abastece vários projetos de irrigação. Sobradinho também corre risco porque a temporada de chuva acabou e o reservatório só atingiu 15% da capacidade total. Na mesma época do ano passado, o reservatório estava com quase 27% da capacidade.
Até a metade de junho, entravam no lago 500 metros cúbicos de água por segundo e saíam 700 metros cúbicos. Desde a semana passada, o operador nacional do sistema elétrico em conjunto com a Agência Nacional de Águas e os representantes dos usuários, decidiram reduzia a vazão para 600 metros cúbicos por segundo. Novas medidas podem ser tomadas nos próximos meses.
“O acompanhamento que é feito pela sala de situação, semanalmente para justamente adotara as medidas necessárias e as estratégias necessárias para assegurar os diversos usos que a bacia do Rio São Francisco proporciona”, explica a Kênia Marcelino, presidente da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco).
Com tantas pessoas usando a mesma água, o lago de Sobradinho pode assumir seu volume morto entre setembro e outubro, o que dificulta a captação do sistema.
Quem precisa da água de Sobradinho vive dias de muita apreensão e teme que o fornecimento de água seja racionado.
Essa semana a ANA (Agência Nacional de Águas) determinou que fica proibida a captação de água em Sobradinho todas às quartas-feiras, para qualquer fim que não seja o abastecimento humano e de animais. A determinação vale até 30 de novembro.
Mais de 70% da água do Rio São Francisco vêm da região do cerrado, principalmente de Minas Gerais, onde já começou o período normal de estiagem. (Via: Globo Rural)

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