Para quem pensa que a elevação se verificou apenas em países africanos atingidos por mudanças climáticas e nações em cujo território há conflitos armados, o conteúdo do relatório mostra que não é bem assim — a fome voltou a crescer também na América do Sul, região que na última década vinha sendo apontada como exemplo de sucesso na erradicação do problema.
Em 2000 a taxa na América do Sul era de 12,2%. De lá para cá houve um acentuado progresso, e em 2013 o índice havia sido reduzido para 4,7%. A partir de então o percentual começou a subir novamente. Chegou a 5% em 2015; no ano seguinte bateu em 5,6%. Ou seja, os indicadores são de uma escalada. “Existem sinais de que a situação pode estar se deteriorando, principalmente na América do Sul”, afirma trecho do estudo. O diretor-geral da FAO, José Graziano, referiu-se de forma crítica a “governos sul-americanos” que estariam cortando proteções sociais para resolver problemas fiscais. A afirmação pareceu uma crítica velada a países como o Brasil, que tem adotado políticas com este fim. Graziano é ex-ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva.Em 2000 a taxa na América do Sul era de 12,2%. De lá para cá houve um acentuado progresso, e em 2013 o índice havia sido reduzido para 4,7%. A partir de então o percentual começou a subir novamente. Chegou a 5% em 2015; no ano seguinte bateu em 5,6%. Ou seja, os indicadores são de uma escalada. “Existem sinais de que a situação pode estar se deteriorando, principalmente na América do Sul”, afirma trecho do estudo. O diretor-geral da FAO, José Graziano, referiu-se de forma crítica a “governos sul-americanos” que estariam cortando proteções sociais para resolver problemas fiscais. A afirmação pareceu uma crítica velada a países como o Brasil, que tem adotado políticas com este fim. Graziano é ex-ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo Graziano, países da América do Sul montaram redes de apoio social enquanto houve crescimento econômico, mas, com a crise, elas foram — ou estão sendo — desmontadas. “Era para ter feito o contrário. Mas alegaram que não tinham condições econômicas para fazer isso”, disse ele. O retorno da fome é um atestado de fracasso intolerável não só para este ou aquele país atingido, mas para toda a humanidade.
Via PE Notícias
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