Conforme o delegado Diógenes Fernandes, que investiga o caso, o ex-coroinha foi indiciado por latrocínio, por ter matado a vítima e roubado o celular, e corrupção de menores. Já o adolescente foi indiciado por ato infracional e conduta análoga a latrocínio.
Também segundo o delegado, com base no depoimento do adolescente, nas evidências do crime e na forma como o ex-coroinha ganhou confiança do padre à polícia tem convicção que houve relação sexual da vítima com o maior de idade momentos antes do crime.
“Temos convicção [de que houve relação sexual]. A relação sexual entre o ex-coroinha e o padre foi corroborada pelo depoimento do adolescente e pelo modo como o crime foi cometido. O ex-coroinha não via o padre há dois meses e decidiu voltar a ter contato com ele já na intenção de cometer o crime. Na noite do latrocínio, o padre foi buscar o ex-coroinha e o adolescente e os levou até a casa paroquial, onde houve o consumo de comidas, bebidas, o ato sexual e o crime em si. Tudo foi premeditado pelo ex-coroinha, que é o mentor intelectual”, afirmou o delegado.
A última pista sobre a localização que a polícia teve do ex-coroinha foi a apreensão do celular do padre, levado pelos suspeitos após o crime. “O celular do padre foi levado pelo ex-coroinha e ele o repassou por R$ 100 a um morador da fazenda do pai dele. Conseguimos localizar esse celular dez dias após o crime e indiciamos o comprador por recepção, mesmo ele não sabendo que o celular era roubado. Porém, continuamos sem saber onde o ex-coroinha está escondido e pedimos ajuda da população para que possamos prendê-lo”, concluiu o delegado.
Blog do Aryel Aquino
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