Caso Beatriz: Em 2 anos, 4 delegados


Caso Beatriz: Em 2 anos, 4 delegados

Prestes há completar dois anos, o Caso Beatriz acumula mudanças no comando das investigações e poucos resultados. Ontem (27), a delegada Pollyanna Neri, responsável pela Gerência de Controle Operacional do Interior 2, onde o município de Petrolina está inserido, assumiu o caso. Ela é a quarta responsável pelas investigações desde que o crime aconteceu, em dezembro de 2015. A novidade foi anunciada pelo secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, durante sua primeira visita ao município e atende ao pedido dos pais da criança, que gostariam de ter alguém dedicado ao caso em tempo integral. Até então, a morte da menina era investigada pela delegada Gleide Ângelo, auxiliada pelos delegados Marceone Ferreira e Alfredo Jorge.
“Quando fomos ao Recife, há duas semanas, pedimos que a delegada Gleide Ângelo ficasse mais disponível. Ela recebeu outras funções e nós sentimos que o caso ficou esquecido. Também gostaríamos de ter alguém mais próximo, já que a delegada trabalhava na capital. A doutora Gleide cooperou bastante, inclusive ajudando a recuperar as imagens daquele que acreditamos hoje ser o executor do crime, mas acho que a mudança no comando das investigações foi bem prudente”, avaliou Sandro Romilton Ferreira, pai da pequena Beatriz.
Segundo ele, a nova delegada prometeu maior abertura no acesso às informações do caso, que corre sob sigilo. “Essa também era uma das nossas demandas, quando fomos ao Recife. Pedimos acesso ao inquérito e nos foi negado. Não temos interesse na quebra do sigilo, porque queremos preservar as pessoas que nos ajudaram, mas queremos, sim, mais transparência por parte da polícia”, cobrou Sandro. Ontem, os pais da menina se reuniram com a nova delegada e com o chefe da Polícia Civil em Pernambuco (PCPE), Joselito Kehrle.
Veja mais em "continuar lendo" abaixo🔽Pollyanna Neri foi gestora da Divisão de Homicídio Norte da Região Metropolitana do Recife e, recentemente, assumiu a Gerência de Controle Operacional do Interior 2. De acordo com a Polícia Civil, ela foi designada “pelo excelente trabalho que realizou na investigação de homicídios e por estar integralmente na região”. Em nota, a Polícia Civil agradeceu o trabalho dos delegados Gleide Ângelo, Alfredo Jorge e Marceone Ferreira, que deixaram o caso.
Beatriz Angélica Mota, 7 anos, foi assassinada com 42 facadas no dia 10 de dezembro de 2015, durante a formatura de ensino médio da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, Sertão do Estado. Em março deste ano, a polícia divulgou imagens do circuito de segurança que teriam sido apagadas, mostrando o suspeito de cometer o crime minutos antes de entrar na escola. Desde então, 96 pessoas teriam sido ouvidas e submetidas a perícias, de acordo com Joselito Kehrle. Nenhuma foi relacionada ao assassinato.
Para o dia 10 de dezembro, o pai afirma que não haverá protestos. “Demos alguns grandes passos nas últimas semanas. Vamos realizar uma missa ou um culto de ação de graças. É um momento da família, muito difícil para todos nós”, desabafou Sandro.
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