Lúcia, alega que até hoje não teve resposta da Polícia Civil em relação ao seu pedido de acesso ao inquérito do assassinato da filha. Segundo a mãe, desde que solicitou as informações à delegada Gleide Ângelo, em agosto deste ano, não obteve retorno. "Ela só disse que tem que alinhar o assunto com o Ministério Público e outras desculpas. Mas não me deu uma resposta definitiva", afirma.
Ela alega também que conversou com promotores que afirmam não haver nenhum impedimento para que a família saiba do conteúdo do inquérito. "Vou até onde o meu corpo aguentar. Só paro quando tiver uma resposta da delegada, deferindo ou indeferindo o meu pedido", garante.
Na manhã desta segunda-feira, familiares e amigos da vítima, acompanhados pelo advogado Jaime Badeka Filho se mobilizaram em um protesto em frente do Palácio do Campo das Princesas. Durante o ato, que será realizado pela família e o grupo "Beatriz clama por Justiça", a família pretende também tirar dúvidas sobre a perícia realizada nas câmeras de segurança da escola, que tiveram as imagens apagadas por um funcionário. "Quero mais informações. Não sabemos de muita coisa e temos muitas dúvidas. Precisam esclarecer", afirma Lúcia. O secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, informou que vai receber a família para uma reunião. A mãe acrescentou que no final da tarde desta segunda-feira vai conceder uma entrevista coletiva sobre o inquérito. "Sendo recebida ou não no Palácio, eu vou falar tudo o que sei. Vou dar nomes", disse