“Nós vamos nos reunir lá na frente, convocando toda a categoria para decidirmos se nossas atividades nesses órgãos serão paralisadas ou não”, explicou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Áureo Cisneiros.
Reivindicações
Entre os pontos apresentados pelos profissionais está à exigência da revogação do decreto 44.469, de 22 de maio de 2017. A categoria afirma que o documento desconfigura constitucionalmente as atribuições dos peritos papiloscopistas, auxiliares de peritos e auxiliares de legistas. Além disso, eles pedem o cumprimento de acordo feito durante a última greve da categoria, incluindo a anistia dos processos administrativos por atuação sindical.
Na pauta ainda está a melhoria das condições de trabalho nesses institutos e a retomada do Grupo de Trabalho que estava estruturando a Lei Orgânica da Polícia Civil de Pernambuco.
Uma denúncia também foi feita pelo Sindicato e aponta haver trabalho escravo no Centro Integrado de Operações de Defesa Social (CIODS). Policiais que atuam neste local têm funções de telemarketing, possuem escala de 24 horas de atuação e ainda não possuem alojamento, segundo a denúncia.