Estudo comprova que vivemos a pior perseguição aos cristãos da história


Estudo comprova que vivemos a pior perseguição aos cristãos da história

Fundação Ajuda à Igreja que Sofre cruzou dados com vários estudos similares
Um novo estudo, publicado pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), mostra que a perseguição entre 2015 e 2017 é a pior da história. Com o título “Perseguidos e Esquecidos?”, o material está disponível gratuitamente em português AQUI.
Em comparação com o último levantamento do tipo, feito pela AIS no biênio 2013-2015, a situação piorou na maioria dos países onde já não havia liberdade religiosa.
Em pleno século 21, os cristãos de todas as tradições continuam sendo assassinados, torturados e presos por não negarem a sua fé. O material, que tem a chancela do Vaticano, estuda os casos de intolerância contra cristãos, sejam eles católicos, ortodoxos ou protestantes (evangélicos).
São apresentados perfis dos 13 países onde a situação é mais grave: China, Egito, Eritreia, Índia, Irã, Iraque, Nigéria, Coréia do Norte, Paquistão, Arábia Saudita, Sudão, Síria e Turquia.
O relatório cruza seus dados com outras pesquisas similares, realizadas pelo Centro de Pesquisa Pew. Eles mostram que, em 2014, havia 108 países onde os cristãos eram vítimas de perseguições, enquanto que 2015, esse número passou para 128 países.
A Coréia do Norte continua sendo o pior país para um cristão viver, seguido pela situação na Síria e no Iraque, dominadas até recentemente pelos jihadistas do Estado Islâmico.
Abaixo, fazemos um breve resumo da situação nos 13 países analisados pela AIS, onde ocorrem constantes violações dos direitos humanos como: violência, sequestros, prisões injustificadas, julgamentos injustos, proibições de culto ou de manifestações religiosas.
China: imposição do comunismo ateísta
Para muitos especialistas, o governo de Xi Jinping pode ser comparado ao de Mao Tsé-Tung, que tentou eliminar o cristianismo do país por considera-lo uma ameaça ao ideal comunista, que é inerentemente ateu.
Nos últimos anos, a situação dos cristãos no país piorou. Novas leis resultaram na destruição das igrejas e a retirada das cruzes do alto dos templos. Existe uma vigilância maior sobre o que é pregado nas igrejas e proibição que se ensine a Bíblia para as crianças.
Egito: mais ataques sangrentos
Mais de uma centena foram mortos em três ataques a igrejas, além de numerosas execuções individuais de cristãos mortos nas mãos de extremistas islâmicos.
Os casos de maior repercussão foram em dezembro de 2016, quando um homem-bomba se explodiu em uma igreja, matando 29 pessoas e ferindo outras 50. Em abril de 2017, outros dois homens-bomba mataram 44 e deixaram 120 feridos em uma celebração de Páscoa.
Eritreia: presos por sua fé
O governo aumentou a repressão, prendendo todos que se opõem ao crescente controle de grupos religiosos. Muitos cristãos optaram em fugir do país.
Organizações de defesa dos direitos humanos já relataram que há casos de igrejas que foram demolidas quando havia fiéis em seu interior.
Índia: embate com o nacionalismo hindu
Os cristãos sofrem com uma nova onda de violência que não parou desde as eleições de março de 2017. Nos primeiros cinco meses de 2017 houve 316 incidentes contra cristãos.
Partidos nacionalistas querem que o hinduísmo volte a ser a única religião aceita no país e há movimentos radicais que atacam e matam líderes cristãos que evangelizam hindus.
Irã: medo da religião ‘estrangeira’
O atual Irã, antes da revolução islâmica de 1979, era um dos países mais desenvolvidos do Oriente Médio e tinha liberdade religiosa. Em pouco tempo, o feroz sentimento anticristão imposto pelos aiatolás fez com que as igrejas desaparecessem.
Nos últimos anos, o governo e a mídia vem imponto uma repressão severa à evangelização, prendendo líderes cristãos e confiscando propriedades que eram usadas para cultos ‘ilegais’. A justificativa é que os cristãos são fruto do trabalho de “agentes” estrangeiros, que atentam conta o domínio islâmico.
Iraque: mais de 80% dos cristãos morreram ou foram expulsos
O Estado Islâmico tentou eliminar o cristianismo nas áreas sob seu controle, destruindo as igrejas e forçando as pessoas a trocarem Jesus por Maomé. Os que se negavam eram mortos. Estima-se que mais de 80% dos cristãos iraquianos morreram ou foram expulsos do país.
Por exemplo, hoje quase não há cristãos na esplanada de Nínive, que durante quase dois mil anos foi um oásis cristão em um deserto muçulmano.
Nigéria: limpeza étnica e religiosa
Além de sofrer com o Boko Haran, grupo jihadista que domina o norte do país e tenta proclamar ali seu califado islâmico, os cristãos que vivem ao sul são perseguidos pelos fulani.
A etnia fulani, historicamente islâmica, está presente em vários países. Contudo, na Nigéria eles são responsáveis por ataques que resultaram na demolição de igrejas e massacre de cristãos desarmados. Apesar das denúncias, o governo do presidente Muhammadu Buhari, que é muçulmano, minimiza os casos, dizendo se tratar de conflitos étnicos.
Coréia do Norte: os cristãos são os novos judeus
Os cristãos norte-coreanos são sistematicamente enviados para campos de trabalhos forçados onde há execuções, tortura, fome, abortos forçados e estupro. A perseguição e o extermínio contínuo se assemelham ao que ocorreu no Holocausto judeu na Segunda Guerra Mundial.
Paquistão: o governo patrocina o terror
A discriminação contra os cristãos é comum, num país onde eles são cerca de 1%. Além das prisões e mortes justificadas pelas “leis antiblasfêmia”, o próprio governo sabidamente é responsável por ordenar os ataques.
Arábia Saudita: inferno na Terra
O cristianismo sempre foi ilegal na Arábia Saudita. O Estado adotou a lei sharia e aplica a pena de morte aos muçulmanos que se convertem a Jesus.
Não é permitido construir igrejas, a venda de Bíblias e os cristãos conhecidos são todos estrangeiros que trabalham no país. Segundo o AIS, por ser o berço do islamismo, é o único país em que a situação dos cristãos nunca mudou ao longo da história, pois não há como piorar.
Sudão: governo patrocina o ódio
Após uma guerra civil, em 2011 a maioria dos cristãos do Sudão foram para o Sudão do Sul, que se tornou um país independente. Para os que permaneceram no Sudão, a perseguição aumentou, com o governo aprovando leis que permitem a destruirão de igrejas e a prisão de pastores, numa clara tentativa de se eliminar o cristianismo.
Síria: cristãos encurralados
O mundo acompanhou por anos os terríveis atos do Estado Islâmico (EI), que resultaram em um genocídio atroz de cristãos. Mesmo assim, a ONU negou-se a reconhecer que a eliminação do cristianismo era planejada. A maior parte dos cristãos da Síria foi morta ou abandonou o país em meio à crise migratória.
Nas áreas que voltaram ao controle do governo sírio, a situação mudou pouco, pois os cristãos continuam encurralados por diferentes grupos islâmicos que lutam para tomar o espaço do EI.
Turquia: novo califado otomano
Com a consolidação de Erdogan no poder, a Turquia caminha para voltar a ser uma república islâmica. Tudo indica que o presidente, além de querer estabelecer-se como o novo califa otomano, perseguirá os cristãos com dureza, para mostrar ao mundo islâmico sua imagem como líder forte que atua contra os hereges.
Além da crescente intolerância, o governo apropriou-se um grande número de templos e prendeu pastores sem motivo oficial. (Gospel Prime)

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