Apesar disso, esquemas especiais foram criados em Recife e Olinda para monitorar eventual caso suspeito durante o Carnaval
Recife e Olinda, principais polos de Carnaval em Pernambuco, classificaram como remota a possibilidade da ocorrência de casos locais de febre amarela (FA) durante a folia. Fatores como a inexistência da circulação do vírus silvestre no Estado, a distância de áreas endêmicas e a aparente incapacidade das espécies de Aedes aegypti de carregar o vírus atualmente dão tranquilidade aos gestores de saúde nas duas cidades. Mesmo assim, esquemas especiais foram criados para monitorar pacientes suspeitos da doença no período de Momo.
As estratégias incluem a distribuição de folhetos sobre sintomas de alerta e onde a população pode buscar atendimento médico, além do combate a mosquitos de várias espécies. Em todo o País, no entanto, um balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta quarta-feira (7) atualiza em 353 o número de casos confirmados de febre amarela e em 98 os óbitos provocados pela doença entre 1º de julho de 2017 e 6 de fevereiro deste ano.
“A grande preocupação de muitas pessoas é que alguém proveniente de área de risco chegue aqui. Mas, primeiramente, não existe transmissão direta, pessoa a pessoa, da febre amarela. Segundo, o mosquito que pica o humano habitualmente e em seguida pica outro humano é o Aedes aegypti, que não tem sido implicado no ciclo de transmissão no Brasil há pelo menos 80 anos. Isso torna muito improvável os casos aqui”, disse o secretário de Saúde do Recife Jailson Correia. “O risco de apenas um caso criar condições para a transmissão sustentável local é baixo”, frisou.
As estratégias incluem a distribuição de folhetos sobre sintomas de alerta e onde a população pode buscar atendimento médico, além do combate a mosquitos de várias espécies. Em todo o País, no entanto, um balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta quarta-feira (7) atualiza em 353 o número de casos confirmados de febre amarela e em 98 os óbitos provocados pela doença entre 1º de julho de 2017 e 6 de fevereiro deste ano.
“A grande preocupação de muitas pessoas é que alguém proveniente de área de risco chegue aqui. Mas, primeiramente, não existe transmissão direta, pessoa a pessoa, da febre amarela. Segundo, o mosquito que pica o humano habitualmente e em seguida pica outro humano é o Aedes aegypti, que não tem sido implicado no ciclo de transmissão no Brasil há pelo menos 80 anos. Isso torna muito improvável os casos aqui”, disse o secretário de Saúde do Recife Jailson Correia. “O risco de apenas um caso criar condições para a transmissão sustentável local é baixo”, frisou.