Governo de Pernambuco fortalece políticas públicas de combate ao preconceito racial


Governo de Pernambuco fortalece políticas públicas de combate ao preconceito racial

 
Visando fortalecer ainda mais as políticas públicas de combate ao preconceito e à discriminação racial no âmbito estadual, o governador Paulo Câmara assinou, nesta quarta-feira (21.03), o decreto nº 45.763, de 21 de março de 2018, que institui o Programa de Combate ao Racismo Institucional – PCRI. A medida tem como objetivo contribuir para erradicação das iniquidades raciais, colaborando na formulação, implementação, avaliação e monitoramento de políticas efetivamente equitativas dentro das diversas regiões. Os primeiros trabalhos buscarão resgatar e intensificar ações de enfrentamento ao racismo desenvolvidas nos últimos anos, resgatando também a autoestima dos servidores. O conjunto de ações da PCRI foi apresentado à sociedade nesta tarde, em solenidade no Palácio do Campo das Princesas, no Recife.
“É um trabalho que já estava dentro do planejado, das orientações que o Conselho Estadual da Igualdade Racial propõe. Não podemos permitir que práticas de racismo, de atentados à violência contra a mulher, contra a liberdade, contra a justiça e a democracia continuem a acontecer. Então, esse decreto é mais um avanço que consolida passos importantes em favor realmente de uma política pública que combata qualquer tipo de discriminação racial no nosso Estado, principalmente no âmbito institucional”, destacou o governador Paulo Câmara, completando: “A gente tem que promover cada vez mais políticas públicas que cheguem a todos, que sejam orientativas também para as futuras gerações, por isso que é tão importante a participação dos estudantes, das escolas nesse processo”.

O programa pretende também atuar nas mudanças de comportamentos, atitudes e práticas institucionais que determinam o atendimento discriminatório das pessoas, resultantes de preconceito inconsciente, ignorância, falta de atenção ou estereótipos racistas. Entre as linhas de ação do PCRI estão: sensibilização, formação e capacitação para todos os gestores e servidores públicos do Estado de Pernambuco; sensibilizar dirigentes e gestores públicos do Estado quanto à existência de práticas institucionalizadas de racismo; e a formação de equipes técnicas capacitadas para identificação e abordagem do Racismo Institucional nas Secretarias e Autarquias do Poder Público Estadual.
Para o secretario estadual de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), Pedro Eurico, a implantação do PCRI vem para consolidar planos e projetos iniciados desde 2015. “Esse ato de hoje reafirma o nosso compromisso com o direito à liberdade do povo, com o combate à iniquidade e à intolerância. Ações que já eram observadas desde início do presentes na gestão do governador Paulo Câmara”, disse. O líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado Isaltino Nascimento frisou o pioneirismo de Pernambuco no setor. “Passamos a ser um dos primeiros Estados do Brasil a ter um programa de nível estadual de política pública como o PCRI, sendo o primeiro Estado do Norte/Nordeste do Brasil a ter um programa que estabelece o combate ao racismo institucional. E isso é motivo de muita comemoração”, comemorou.
O PCRI também tem a função de monitorar a execução do Plano Estadual de Igualdade Racial; estimular a participação da sociedade civil na efetivação do PCRI em especial “População Negra, Povos e Comunidades Tradicionais” nas instâncias formais e informais de controle social das Políticas Públicas; e garantir uma linha orçamentária específica incluída no Plano Plurianual (PPA) das Secretarias e Autarquias Estaduais para implantação do PCRI. “Esse decreto não será importante somente para os negros, mas para todos os pernambucanos. O Lamento Negro tem uma grande importância porque representa a autoestima e o empoderamento das negras e negros pernambucanos. E esse ato de hoje reafirma isso”, declarou Maia, o presidente do Bloco Afro Lamento Negro, de Peixinhos, que realizou uma apresentação durante a solenidade de assinatura do decreto que instituiu o PCRI, no Salão das Bandeiras, no Palácio do Campo das Princesas.
Representando as religiões de raízes africanas e o Conselho Estadual de Promoção de Igualdade Racial, mãe Verônica comemorou a concretização do que, segundo ela, seria “mais um passo para o engrandecimento da luta contra o racismo em Pernambuco”. “O olhar voltado à política de promoção de igualdade racial tem ocupado um lugar expressivo no cenário estadual. Estamos acompanhando e levando as demandas dos movimentos, discutindo as propostas e as resoluções, como também monitorando as ações desenvolvidas. Hoje, com a assinatura desse decreto, nossa luta ganha ferramenta imprescindível na luta contra o racismo. Como meta para 2018, vamos continuar monitorando e cobrando a implementação deste programa”, enfatizou.
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