A declaração foi feita ao ser questionado por jornalistas nessa quinta-feira se a morte da parlamentar carioca poderia ter sido cometida por policiais do Rio de Janeiro ou de forças ligadas à polícia local.
Marielle era uma ativista dos direitos humanos, que combatia e denunciava regularmente, inclusive nas redes sociais, abusos e excessos em ações da polícia em comunidades carentes da cidade.
"Tudo tem que ser apurado e, particularmente, saber quem foram os executantes, se existem mandantes e a quem estão relacionados e por quê, além de puni-los", disse Jungmann a jornalistas no Centro Integrado de Comando e Controle, que fica a poucos metros do local do assassinato.
"Temos que colocá-los na cadeia, seja quem for... uma coisa é você se sentir incomodado e discordar, outra coisa é tirar a vida de uma pessoa e isso tem que ser punido, seja de dentro ou de fora (da polícia). Tem que pagar por esse crime bárbaro", acrescentou o ministro, que foi ao Rio acompanhar de perto o andamento das investigações sobre o assassinato.
Segundo ele, todas as hipóteses estão sendo consideradas neste estágio inicial das investigações. Para o ministro, a investigação, a rigor, já está federalizada devido à intervenção federal na área de segurança pública do Estado, mas a Polícia Civil do Rio comandará as investigações.
Nesta manhã, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, abriu uma investigação preliminar a fim de avaliar se pede formalmente a federalização das investigações do assassinato da vereadora.