Moradores de prédio que desabou em incêndio pagavam aluguel


Moradores de prédio que desabou em incêndio pagavam aluguel

Prédio de 26 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou - 01/05/2018 (Paulo Lopes/Futura Press/Folhapress)
Moradores que pertencem ao Movimento Luta por Moradia Digna (LMD) relataram que pagavam aluguel para morar no prédio que desabou na madrugada desta terça-feira, no centro de São Paulo. Ao menos 120 famílias viviam irregularmente no imóvel, segundo informações do Corpo de Bombeiros. Segundo relatos de moradores ligados ao movimento, o custo de viver no local variava entre 350 e 500 reais por mês.
O imóvel era uma antiga instalação da Polícia Federal e depois foi ocupado por imigrantes e brasileiros. A Secretaria Municipal de Habitação atuava na ocupação do edifício por meio do grupo de Mediação de Conflitos, uma vez que no local estava previsto haver a reintegração de posse, movida pela Secretaria de Patrimônio da União. Assim que desocupado, o imóvel seria cedido à Prefeitura.
O edifício de 24 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. Outro imóvel e uma igreja também foram afetados.
A Secretaria de Habitação fez seis reuniões com as lideranças da ocupação, entre fevereiro e abril, para esclarecer a necessidade de desocupação do prédio, por conta do risco e da ação judicial.
No dia 10 de março, a secretaria cadastrou cerca de 150 famílias, com 400 pessoas, ocupantes do prédio. Desse total, 25% são famílias estrangeiras. Esse cadastro foi realizado para identificar a quantidade de famílias, o grau de vulnerabilidade social e a necessidade de encaminhamento das famílias à rede de assistência social.
Segundo o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Filipe Sabará, os moradores estão recebendo alimentação e água e serão encaminhados a um centro de acolhida na Barra Funda, Zona Oeste da cidade. De lá, serão redistribuídos para outros espaços da cidade. “Estamos cadastrando as pessoas que nos buscam e pessoas também que nós fomos atrás”, disse. “Todo o suporte será dado.” (Veja)
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