Veja erros e exageros dos candidatos à Presidência em sabatina sobre educação


Veja erros e exageros dos candidatos à Presidência em sabatina sobre educação

Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB) foram sabatinados pela ONG Todos Pela Educação, em parceria com a Folha. Fernando Haddad, candidato à Vice-Presidência pelo PT, representou Lula.
“[O ensino médio tem] 60% de evasão escolar em centros importantes”
Ciro Gomes (PDT)

FALSO De acordo com o Inep, a mais alta taxa de evasão escolar no ensino médio é a do Pará: 15,9%. Em SP, estado mais populoso do país, o índice é de 9,9%. Para o Inep, taxa de evasão é o percentual de alunos matriculados em uma série que não se matriculam na seguinte. Procurado, Ciro não respondeu.
“[No Brasil] Um professor ganha em torno de 39% do que ganha em países desenvolvidos”
Marina Silva (Rede)

EXAGERADO A comparação se aplica só ao salário inicial da educação básica. De acordo com a OCDE, em 2014, os países da organização pagavam, em média, US$ 31.912 por ano a um professor em início de carreira. Para o Brasil, a OCDE considerou o valor anual de US$ 12.337 — que, apesar de corresponder a 38,6% do salário inicial médio da OCDE, era o piso nacional do magistério, e não a média recebida por professores em início de carreira no país. Em 2015, o piso nacional equivalia a 41% da média do salário inicial pago por ano aos professores nos países da organização. Procurada, Marina não respondeu.
“São Paulo é o único ente da federação que estabelece 30% [da receita de impostos] para a educação”
Geraldo Alckmin (PSDB)

FALSO! Outros quatro estados — PR, MS, PI e AC — estabelecem que ao menos 30% das receitas provenientes de impostos sejam investidos em educação. RS, RJ e MT determinam que esse valor mínimo seja de 35%. A assessoria de Alckmin afirmou que SP é o único que cumpre o estabelecido. Mas segundo os dados mais recentes do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope), o PR também aplicou mais de 30% de suas receitas tributárias em educação.
“Quando chegamos no Ministério da Educação, o orçamento era R$ 20 bilhões. Quando eu deixei, era da ordem de R$ 100 bilhões”
Fernando Haddad (PT)

EXAGERADO Fernando Haddad foi ministro da Educação de julho de 2005 a janeiro de 2012. Segundo o SIGA Brasil, do Senado Federal, o orçamento autorizado do ministério em 2005 foi de R$ 22,3 bilhões. Mas o de 2012 foi menor do que o citado pelo candidato: R$ 85,2 bilhões. Considerando a inflação, o orçamento de 2005 equivaleria a R$ 33,5 bilhões em 2012. Procurado, Haddad não respondeu.
Exagerado! A informação está no caminho, mas houve exagero.  Falso A informação está incorreta.
Chico Marés , Nathália Afonso e Plínio Lopes AGÊNCIA LUPA
Via: Folhapress
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