Segundo o Ministério da Saúde, de 2013 a 2018, 75,8% das meninas pernambucanas com idades 9 a 14 anos tomaram a primeira vacina contra o HPV, mas o índice cai drasticamente quando se contabiliza a dose de reforço: 47,6%. Entre os meninos a situação ainda é pior. Apenas 34,1% foram imunizados na primeira etapa e 11,6% receberam a segunda dose, entre 2017 e 2018, quando a proteção foi incluída no calendário vacinal dos meninos.
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A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) no Recife,
Elizabeth Azoubel, comentou que, desde que foi instituída a rotina do
HPV no esquema vacinal, há uma luta para convencer a população adulta a
vacinar os filhos. “Houve uma reação psicogênica contra a vacina. Ou
seja: se uma pessoa diz que passou mal após a vacina, outras começam a
dizer o mesmo. É uma reação em cadeia. O adolescente é muito
sugestionado e procuram muito sobre o assunto na internet, que está
cheio de grupos antivacina que só falam coisas negativas sobre ela”,
comentou.
Elizabeth destacou que o imunizante contra o HPV é seguro e aplicado sem intercorrência em várias partes do mundo. Ela ainda comentou que alguns pais negam a vacina aos filhos porque acreditam que isso vai antecipar a vida sexual de crianças e adolescentes, o que é um uma visão enviesada dos benefícios à saúde. “Tudo isso contribui para os índices baixos. Ela é uma vacina caríssima, custa cerca de R$ 450 na rede privada. O adolescente iniciando a imunização cedo é melhor, porque há uma resposta maior da vacina”, explicou.
A coordenadora do PNI ainda destacou que essa é a segunda chamada nacional feita pelo MS para a vacina, em 2018. A primeira foi em março. Agora, seis meses depois da primeira dose o alerta maior é para o reforço. Contudo as crianças e adolescentes que ainda não tomaram a primeira dose ainda podem ser imunizadas. O público escolhido para essa proteção gratuita no SES são as meninas de 9 a 14 anos e os meninos de 11 a 14 anos.
Pesquisas
Segundo levantamento realizado pelo projeto POP-Brasil em 2017, a prevalência estimada do HPV no Brasil é de 54,3 %. O estudo entrevistou 7.586 pessoas nas capitais do país. Os dados da pesquisa mostram que 37,6 % dos participantes apresentaram HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer. O estudo indica, ainda, que 16,1% dos jovens têm uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) prévia ou apresentaram resultado positivo no teste rápido para HIV ou sífilis. Os dados finais deste projeto serão disponibilizados no relatório a ser apresentado ao Ministério da Saúde até o final do ano.
Estudos internacionais também apontam o impacto da vacinação na redução do HPV. Nos EUA, dados mostram uma diminuição de 88% nas taxas de infeção oral por HPV. Na Austrália, a redução da prevalência de HPV passou de 22.7% (2005) para 1.5% (2015), entre mulheres de 18-24 anos. Outro estudo internacional mostra que, entre homens de 18 a 70 anos, os brasileiros (72%) têm mais infecção por HPV que os mexicanos (62%) e norte-americanos (61%). (Via: Folha PE)
Reproduzido por Blog Tv Web Sertão
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Elizabeth destacou que o imunizante contra o HPV é seguro e aplicado sem intercorrência em várias partes do mundo. Ela ainda comentou que alguns pais negam a vacina aos filhos porque acreditam que isso vai antecipar a vida sexual de crianças e adolescentes, o que é um uma visão enviesada dos benefícios à saúde. “Tudo isso contribui para os índices baixos. Ela é uma vacina caríssima, custa cerca de R$ 450 na rede privada. O adolescente iniciando a imunização cedo é melhor, porque há uma resposta maior da vacina”, explicou.
A coordenadora do PNI ainda destacou que essa é a segunda chamada nacional feita pelo MS para a vacina, em 2018. A primeira foi em março. Agora, seis meses depois da primeira dose o alerta maior é para o reforço. Contudo as crianças e adolescentes que ainda não tomaram a primeira dose ainda podem ser imunizadas. O público escolhido para essa proteção gratuita no SES são as meninas de 9 a 14 anos e os meninos de 11 a 14 anos.
Pesquisas
Segundo levantamento realizado pelo projeto POP-Brasil em 2017, a prevalência estimada do HPV no Brasil é de 54,3 %. O estudo entrevistou 7.586 pessoas nas capitais do país. Os dados da pesquisa mostram que 37,6 % dos participantes apresentaram HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer. O estudo indica, ainda, que 16,1% dos jovens têm uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) prévia ou apresentaram resultado positivo no teste rápido para HIV ou sífilis. Os dados finais deste projeto serão disponibilizados no relatório a ser apresentado ao Ministério da Saúde até o final do ano.
Estudos internacionais também apontam o impacto da vacinação na redução do HPV. Nos EUA, dados mostram uma diminuição de 88% nas taxas de infeção oral por HPV. Na Austrália, a redução da prevalência de HPV passou de 22.7% (2005) para 1.5% (2015), entre mulheres de 18-24 anos. Outro estudo internacional mostra que, entre homens de 18 a 70 anos, os brasileiros (72%) têm mais infecção por HPV que os mexicanos (62%) e norte-americanos (61%). (Via: Folha PE)
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