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CAUTELA
Apesar do aumento da quantidade de água nos reservatórios e da expectativa dos usuários do sistema pelo aumento da vazão, a ANA prefere ser conservadora em relação à liberação de mais água das barragens. “Por medida de precaução quanto à qualidade do próximo período de chuvas, continuará prorrogada a autorização da redução da vazão mínima liberada pelos reservatórios de Sobradinho e Xingó, de 1.300 m³/s para 550 m³/s, até março de 2019”, afirma o superintendente de Operações e Eventos Críticos da ANA, Joaquim Gondim. Ele diz que se não fossem adotadas medidas para fazer a gestão da crise da Bacia do São Francisco durante o período de estiagem, Sobradinho teria atingido seu volume morto desde 2014.
No Estado cenário ainda alarma
As chuvas que caíram em Pernambuco nos últimos dias ainda não foram suficientes para modificar a situação dos reservatórios no Estado, especialmente no Agreste, região mais castigada pela seca atualmente.
Jucazinho, no município de Surubim, por exemplo, ainda está com nível de acúmulo de água de 4%, correspondente a 13 milhões de metros cúbicos. A capacidade é de 327 milhões de metros cúbicos de água. Este é o maior reservatório para abastecimento humano do Agreste e atende a 15 municípios da região.
As chuvas também não afetaram a barragem do Bitury, que continua em situação de pré-colapso. O reservatório fica em Belo Jardim, também no Agreste.
No Agreste, apenas a barragem de Riacho da Palha, no município de Lagoa de Ouro, captou água. A cidade de 12 mil habitantes estava há um mês em rodízio e, hoje, o abastecimento voltou a ser 24 horas.
Já no Sertão, o destaque é a barragem de Brotas, em Afogados da Ingazeira, que aumentou o volume em 6%. A capacidade total da barragem é de 19,6 milhões de metros cúbicos. Agora está com 64% da sua capacidade.
A situação no Agreste preocupa o setor produtivo, já que a água é essencial para a produção do Polo de Confecções. Na semana passada, os representantes das Câmaras Setoriais de Moda e Produção Têxtil se reuniram com representantes da Compesa. A Compesa garante que em 24 meses, no máximo, será possível regularizar o abastecimento na região. É o prazo previsto para a operação ao menos de parte da Adutora do Agreste, que deveria ter ficado pronta em 2015, mas ainda se arrasta e depende de recursos do governo federal.
Reproduzido por Blog Tv Web Sertão
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Apesar do aumento da quantidade de água nos reservatórios e da expectativa dos usuários do sistema pelo aumento da vazão, a ANA prefere ser conservadora em relação à liberação de mais água das barragens. “Por medida de precaução quanto à qualidade do próximo período de chuvas, continuará prorrogada a autorização da redução da vazão mínima liberada pelos reservatórios de Sobradinho e Xingó, de 1.300 m³/s para 550 m³/s, até março de 2019”, afirma o superintendente de Operações e Eventos Críticos da ANA, Joaquim Gondim. Ele diz que se não fossem adotadas medidas para fazer a gestão da crise da Bacia do São Francisco durante o período de estiagem, Sobradinho teria atingido seu volume morto desde 2014.
No Estado cenário ainda alarma
As chuvas que caíram em Pernambuco nos últimos dias ainda não foram suficientes para modificar a situação dos reservatórios no Estado, especialmente no Agreste, região mais castigada pela seca atualmente.
Jucazinho, no município de Surubim, por exemplo, ainda está com nível de acúmulo de água de 4%, correspondente a 13 milhões de metros cúbicos. A capacidade é de 327 milhões de metros cúbicos de água. Este é o maior reservatório para abastecimento humano do Agreste e atende a 15 municípios da região.
As chuvas também não afetaram a barragem do Bitury, que continua em situação de pré-colapso. O reservatório fica em Belo Jardim, também no Agreste.
No Agreste, apenas a barragem de Riacho da Palha, no município de Lagoa de Ouro, captou água. A cidade de 12 mil habitantes estava há um mês em rodízio e, hoje, o abastecimento voltou a ser 24 horas.
Já no Sertão, o destaque é a barragem de Brotas, em Afogados da Ingazeira, que aumentou o volume em 6%. A capacidade total da barragem é de 19,6 milhões de metros cúbicos. Agora está com 64% da sua capacidade.
A situação no Agreste preocupa o setor produtivo, já que a água é essencial para a produção do Polo de Confecções. Na semana passada, os representantes das Câmaras Setoriais de Moda e Produção Têxtil se reuniram com representantes da Compesa. A Compesa garante que em 24 meses, no máximo, será possível regularizar o abastecimento na região. É o prazo previsto para a operação ao menos de parte da Adutora do Agreste, que deveria ter ficado pronta em 2015, mas ainda se arrasta e depende de recursos do governo federal.
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