
Uma megaoperação conjunta das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, realizada nesta terça-feira (28), deixou pelo menos 64 mortos, incluindo quatro policiais. A ação, considerada a mais letal da história do estado, teve como alvo o Comando Vermelho (CV) e ocorreu nos Complexos do Alemão e da Penha. Segundo a Polícia Civil, 52 mortos eram suspeitos de envolvimento com o grupo criminoso, dois deles oriundos da Bahia.
Com o objetivo de cumprir mais de 100 mandados de prisão no âmbito da Operação Contenção, mais de 2.500 agentes participaram da ofensiva, que começou ainda na madrugada e enfrentou forte resistência dos criminosos, incluindo ataques com drones e barricadas em chamas. Até o fim da manhã, 81 pessoas haviam sido presas e 42 fuzis apreendidos.
Em entrevista, o governador Cláudio Castro (PL) classificou a ação como uma “operação de Estado de Defesa”, afirmando que o Rio “está sozinho nessa guerra” e que o combate ao crime organizado já extrapolou os limites da segurança pública, defendendo o apoio das Forças Armadas.
A tragédia repercutiu no cenário político nacional. Parlamentares bolsonaristas culparam o presidente Lula (PT) pela escalada da violência. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou um vídeo com sons de tiros e ironizou: “Brasil soberano da esquerda aí”. Já Gustavo Gayer (PL-GO) debochou dizendo que “essa deveria ser a nova imagem da propaganda do governo Lula”. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) elogiou a atuação do governador e dos policiais, afirmando que o governo federal “não deu absolutamente nenhum apoio”.
Os quatro policiais mortos foram identificados como Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, conhecido como Máskara, Rodrigo Velloso Cabral, Cleiton Serafim Gonçalves e Herbert, todos reconhecidos por sua dedicação no combate ao crime.
A operação reacendeu o debate sobre segurança pública, militarização e responsabilidade federativa, enquanto o Rio de Janeiro volta a enfrentar uma das fases mais violentas de sua história recente.
Com o objetivo de cumprir mais de 100 mandados de prisão no âmbito da Operação Contenção, mais de 2.500 agentes participaram da ofensiva, que começou ainda na madrugada e enfrentou forte resistência dos criminosos, incluindo ataques com drones e barricadas em chamas. Até o fim da manhã, 81 pessoas haviam sido presas e 42 fuzis apreendidos.
Em entrevista, o governador Cláudio Castro (PL) classificou a ação como uma “operação de Estado de Defesa”, afirmando que o Rio “está sozinho nessa guerra” e que o combate ao crime organizado já extrapolou os limites da segurança pública, defendendo o apoio das Forças Armadas.
A tragédia repercutiu no cenário político nacional. Parlamentares bolsonaristas culparam o presidente Lula (PT) pela escalada da violência. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou um vídeo com sons de tiros e ironizou: “Brasil soberano da esquerda aí”. Já Gustavo Gayer (PL-GO) debochou dizendo que “essa deveria ser a nova imagem da propaganda do governo Lula”. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) elogiou a atuação do governador e dos policiais, afirmando que o governo federal “não deu absolutamente nenhum apoio”.
Os quatro policiais mortos foram identificados como Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, conhecido como Máskara, Rodrigo Velloso Cabral, Cleiton Serafim Gonçalves e Herbert, todos reconhecidos por sua dedicação no combate ao crime.
A operação reacendeu o debate sobre segurança pública, militarização e responsabilidade federativa, enquanto o Rio de Janeiro volta a enfrentar uma das fases mais violentas de sua história recente.


