A presidente Dilma Roussef (centro) durante evento com juristas no Planalto
A velocidade com que a crise política avança tem sido um desafio para sentenças definitivas sobre seu desfecho.
Há pouco mais de 30 dias, em evento pelos 36 anos do PT, o ex-presidente Lulafazia sua primeira defesa pública sobre as suspeitas de ter sido favorecido por empreiteiras com obras num sítio em Atibaia (SP) e num apartamento tríplex em Guarujá (SP).
Desde então ele já foi levado a depor pela força-tarefa da Operação Lava Jato,denunciado por suspeita de lavagem de dinheiro, teve um pedido de prisão contra si apresentado à Justiça, foi nomeado ministro da Casa Civil e impedido três vezes de tomar posse no cargo.
Nesse mesmo período, o Ministério da Justiça trocou duas vezes de titular, o presidente da Câmara se tornou réu por corrupção e o ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (sem partido-MS) implicou a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor numa suposta trama para interferir na Lava Jato.
Nas ruas, a maior manifestação a favor do impeachment tomou o país. No Planalto, Dilma e Lula foram alvo de grampo autorizado pelo juiz Sérgio Moro cuja divulgação do diálogo contribuiu para impedir a entrada do petista no ministério e deu fôlego para manifestações tanto contrárias quanto a favor do governo. Na Câmara, a comissão do impeachment foi instalada e já corre o prazo de defesa da presidente.
Nas próximas semanas é esperado que os acontecimentos políticos adquiram um contorno mais claro. Nesta terça-feira (29), o PMDB define se retira seu apoio ao governo Dilma, o que é interpretado como o ato definitivo para concretizar o impeachment.
Na Justiça, o STF (Supremo Tribunal Federal) deverá decidir se Lula pode ou não assumir o cargo de ministro da Casa Civil e, na Câmara, a votação do impeachmentdeve ir a plenário até meados de abril, após parecer da comissão especial que analisa as denúncias contra a presidente.
Veja cinco personagens importantes para entender a crise política e o que pode acontecer:
Há pouco mais de 30 dias, em evento pelos 36 anos do PT, o ex-presidente Lulafazia sua primeira defesa pública sobre as suspeitas de ter sido favorecido por empreiteiras com obras num sítio em Atibaia (SP) e num apartamento tríplex em Guarujá (SP).
Desde então ele já foi levado a depor pela força-tarefa da Operação Lava Jato,denunciado por suspeita de lavagem de dinheiro, teve um pedido de prisão contra si apresentado à Justiça, foi nomeado ministro da Casa Civil e impedido três vezes de tomar posse no cargo.
Nesse mesmo período, o Ministério da Justiça trocou duas vezes de titular, o presidente da Câmara se tornou réu por corrupção e o ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (sem partido-MS) implicou a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor numa suposta trama para interferir na Lava Jato.
Nas ruas, a maior manifestação a favor do impeachment tomou o país. No Planalto, Dilma e Lula foram alvo de grampo autorizado pelo juiz Sérgio Moro cuja divulgação do diálogo contribuiu para impedir a entrada do petista no ministério e deu fôlego para manifestações tanto contrárias quanto a favor do governo. Na Câmara, a comissão do impeachment foi instalada e já corre o prazo de defesa da presidente.
Nas próximas semanas é esperado que os acontecimentos políticos adquiram um contorno mais claro. Nesta terça-feira (29), o PMDB define se retira seu apoio ao governo Dilma, o que é interpretado como o ato definitivo para concretizar o impeachment.
Na Justiça, o STF (Supremo Tribunal Federal) deverá decidir se Lula pode ou não assumir o cargo de ministro da Casa Civil e, na Câmara, a votação do impeachmentdeve ir a plenário até meados de abril, após parecer da comissão especial que analisa as denúncias contra a presidente.
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