De acordo com a Seguradora Líder, com dados do DPVAT, Recife passou a ocupar a oitava colocação entre os municípios de todo o país no que se refere a indenizações por invalidez ou mortes. Além disso, 11% de todos os atendimentos realizados na maior emergência da capital pernambucana, o Hospital da Restauração, acabam com a vítima perdendo o pé por amputação ou mesmo o movimento das pernas. Foram mais de 31 mil casos em 2017, o que representou R$ 1,1 bilhão em gastos públicos com saúde. Desse montante, 25% dos condutores não usavam capacete e 55% sequer possuíam habilitação. O levantamento é do Comitê Estadual de Prevenção aos Acidentes de Moto (Cepam).
“Se temos a maior emergência pública do estado com metade dos leitos ocupados por acidentes de motos, temos uma epidemia. Se você está gastando R$ 1,1 bilhão, como Pernambuco está gastando, com uma patologia evitável, não há sistema de saúde ou previdência que suporte”, defende o médico cirurgião do comitê, Hélio Calábria.
Outro dado levantado é que 42% das ocorrências com motocicletas são concentradas nos finais de semana. Entre a tarde e a noite do domingo, por exemplo, a probabilidade de acidentes chega a ser seis vezes superior a média dos registros. Isso ocorre por boa parte dos casos estarem relacionados com o consumo de álcool ou outros entorpecentes.
“Se temos a maior emergência pública do estado com metade dos leitos ocupados por acidentes de motos, temos uma epidemia. Se você está gastando R$ 1,1 bilhão, como Pernambuco está gastando, com uma patologia evitável, não há sistema de saúde ou previdência que suporte”, defende o médico cirurgião do comitê, Hélio Calábria.
Outro dado levantado é que 42% das ocorrências com motocicletas são concentradas nos finais de semana. Entre a tarde e a noite do domingo, por exemplo, a probabilidade de acidentes chega a ser seis vezes superior a média dos registros. Isso ocorre por boa parte dos casos estarem relacionados com o consumo de álcool ou outros entorpecentes.