“100 dias de Cultivo do crustáceo foram suficientes para se conseguir o peso médio comercial de 10 gramas. Ainda estamos com a produção em testes mas o experimento nos mostra bons resultados de sobrevivência” explicou o engenheiro Gilmar. “Ressaltamos que se trata da tecnologia para o cultivo de um crustáceo de água salgada em água doce, onde a exigência de equilíbrio osmoregulatorio é grande”, esclareceu o produtor.
“Sempre apostei que mesmo vivendo em uma região com baixa capacidade hídrica temos sim potencialidade em diversificar nossa produção e gerar renda e emprego para as pessoas que vivem no campo” salientou Gilmar.
Através da Acquavalle, empresa que criou no sertão para a produção de pescados, Gilmar tem colocado em prática seus conhecimentos técnicos e sua disposição em trabalhar para o desenvolvimento sustentável local. Ele já vem produzindo tilápia em escala crescente e comercializando na região, agora espera viabilizar economicamente a produção de camarão.
“Com muita luta e dedicação estamos finalizando nossas instalações de produção, hoje com capacidade de produzirmos 4 toneladas de peixes em ciclos de 8 meses, com perspectiva de aplicação para o cultivo de camarão. Nosso objetivo é que até o primeiro semestre de 2020 consigamos concluir nossa pequena unidade de beneficiamento de pescado com capacidade de 500 kg de peixe dia” disse o engenheiro.
Para comemorar o sucesso dos testes com a produção de camarão no Pajeú e no intuito de popularizar seu consumo, Gilmar pretende firmar uma parceria com restaurante de Tuparetama ou São José do Egito e realizar, em breve, um dia de degustação gourmet.
Tarcio Viu Assim
