Conforme comunicante o autor seria um cadeirante e estaria portando uma arma.
A guarnição que estava na área central rapidamente foi ao estabelecimento e abordou o suspeito.
Ao chegar a arma estava no chão, sendo constatada que se tratava de um simulacro (réplica) de pistola. Ele ainda estava com uma faca enrolada na cadeira de rodas.
A vítima relata que o cadeirante chegou e apresentou um papel escrito: “Passa tudo, não chama atenção”. Logo passou a apontar a arma segurando com o pé.
Os policiais militares prenderam o autor de 18 anos que é mudo e portador de necessidades especiais (não mexe as mãos), sendo conduzido para registro.
DEFICIÊNCIAS
Conforme informado pela mãe do suspeito, ele sofre de paralisia cerebral e além da deficiência motora nos braços e mãos, ele também não fala. A mãe relatou que ele tem certa habilidade nos pés e reconheceu a letra do filho no bilhete que ele mesmo teria escrito.
O jovem foi solto após os esclarecimentos na Delegacia de Polícia. O delegado Vladimir Medeiros justificou diversas razões para não manter a prisão. "Primeiro, e mais importante, porque as circunstância do fato devem ser aprofundadas, o que somente através de uma investigação é possível. Há de se considerar que, dados os elementos inicialmente trazidos à Delegacia de Polícia, possivelmente seria um crime impossível de ser consumado, especialmente se considerada a condição física do investigado, inclusive em razão da impossibilidade de fuga. O investigado, que não tem antecedente policial, foi ouvido na Delegacia de Polícia na presença de familiar, que auxiliou a compreensão do relato, já que ele é mudo."