“Eu imagino algo em torno de R$ 3 bilhões, R$ 4 bilhões. São números ‘mais ou menos’, mas isso é uma estimativa. Pedi na CGU para a área específica verificar todos os encaminhamentos de sugestões de corte de benefícios que nós fizemos e multiplicar isso por R$ 600 ou R$ 1.200. A gente tem que estimar isso ainda, mas esse é um valor que imagino que vá chegar perto desses valores”, comentou Rosário.
O CGU afirmou que pouco mais de 100 mil pessoas que obtiverem os recursos de maneira irregular já fizeram o reembolso, e que espera que outras devolvam o dinheiro para os cofres públicos. Rosário também destacou que, até o momento, ao menos R$ 117 milhões de recursos voltaram aos cofres públicos.
Servidores públicos – O ministro informou, durante a transmissão, que 680 mil servidores públicos de todas as esferas, federal, estadual e municipal, foram aprovados para receber o benefício. No número, estão também estagiários e bolsistas, que só apareceram na contagem porque fazem parte da base de pagamento da União, dos estados e municípios. Alguns servidores públicos não pediram o benefício, mas tiveram os seus dados vazados e utilizados por terceiros, segundo explicação do CGU.
Os dados foram contatados após um cruzamento de dados entre o Ministério da Cidadania, a Dataprev, a Caixa Econômica Federal e as informações de governos e prefeitura.