Cerca de 500 manifestantes ocuparam na manhã desta sexta-feira (14) as obras da Barragem de Ingazeira, no Sertão de Pernambuco. As famílias reivindicam o pagamento de indenização para deixar os locais onde moram. Os funcionários que trabalham na obra foram impedidos de entrar nos canteiros e os serviços estão paralisados.
Segundo Katia Patriota, assessora do Polo Sindical do Pajeú, cerca de 400 famílias precisarão deixar as terras para a construção da barragem, que terá a função de amenizar os efeitos da seca na região. “Os moradores irão sair sem ter certeza do futuro. Já tivemos várias reuniões com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e nenhum posicionamento foi dado sobre as indenizações”, explica. (continua...)Ainda segundo a assessora, alguns moradores foram comunicados que receberiam indenizações nos valores de R$ 500 a R$ 1 mil, o que segundo a mesma, é um valor muito baixo. “Quem vai conseguir comprar uma casa nova e terras para trabalhar com este dinheiro? É impossível. Os moradores precisam de uma resposta concreta sobre o que vão receber para seguirem com suas vidas”, detalha.
A assessora informou ainda que uma audiência pública foi realizada em novembro do ano passado para discutir o assunto. Nesta reunião, o Dnocs teria se comprometido a rever as avaliações e indenizações para as família em 60 dias. “Já se passaram 100 dias e ninguém obteve nenhuma resposta. Nós só vamos liberar os trabalhos na barragem quando o Dnocs nos der uma resposta sobre quando vão começar os pagamentos e quanto será pago”, afirma.
Ainda de acordo com a coordenadora, os moradores receberam visitas de comissões técnicas, que avaliaram todos os bens das famílias para posterior indenização. “Tudo que o morador tiver será indenizado. Tanto terra, quanto imóvel. Os pagamentos serão feitos de acordo com uma tabela nacional de preços utilizada neste tipo de situação”, completa.
Postado por: G1 PE
Segundo Katia Patriota, assessora do Polo Sindical do Pajeú, cerca de 400 famílias precisarão deixar as terras para a construção da barragem, que terá a função de amenizar os efeitos da seca na região. “Os moradores irão sair sem ter certeza do futuro. Já tivemos várias reuniões com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e nenhum posicionamento foi dado sobre as indenizações”, explica. (continua...)Ainda segundo a assessora, alguns moradores foram comunicados que receberiam indenizações nos valores de R$ 500 a R$ 1 mil, o que segundo a mesma, é um valor muito baixo. “Quem vai conseguir comprar uma casa nova e terras para trabalhar com este dinheiro? É impossível. Os moradores precisam de uma resposta concreta sobre o que vão receber para seguirem com suas vidas”, detalha.
A assessora informou ainda que uma audiência pública foi realizada em novembro do ano passado para discutir o assunto. Nesta reunião, o Dnocs teria se comprometido a rever as avaliações e indenizações para as família em 60 dias. “Já se passaram 100 dias e ninguém obteve nenhuma resposta. Nós só vamos liberar os trabalhos na barragem quando o Dnocs nos der uma resposta sobre quando vão começar os pagamentos e quanto será pago”, afirma.
Ainda de acordo com a coordenadora, os moradores receberam visitas de comissões técnicas, que avaliaram todos os bens das famílias para posterior indenização. “Tudo que o morador tiver será indenizado. Tanto terra, quanto imóvel. Os pagamentos serão feitos de acordo com uma tabela nacional de preços utilizada neste tipo de situação”, completa.
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