O fator nacional, enfim, será variável das mais importantes.
Na coluna Diario Político desta sexta-feira (11) Marisa Gibson traz, no comentário a seguinte conclusão:
“A gestão de Dilma e a de Eduardo, suas performances na campanha presidencial, com crescimento e quedas nas pesquisas, terão influência decisiva no resultado da eleição em Pernambuco“.
Pois bem. A afirmação faz todo sentido. Prefeitos e lideranças que hoje superlotam o palanque do pré-candidato da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), podem não resistir ao crescimento da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas.
Caso isso aconteça, as chances de vitória da petista no primeiro turno aumentarão o que certamente atrairá muita gente. Possibilidades de êxito nas urnas sempre é chamariz para gestores e vereadores. Esse quadro tende a beneficiar a candidatura do senador Armando Monteiro (PTB) ao governo estadual.
O mesmo se dará, caso Eduardo deslanche e sua candidatura ganhe corpo. Os que hoje apóiam o projeto petebista podem migrar em direção ao palanque socialista.
Em suma, a corrida presidencial terá conexão direta com a disputa pelo Executivo de Pernambuco. O que ocorrerá além das fronteiras estaduais poderá ditar ritmo e mesmo promover guinadas na campanha. O fator nacional, enfim, será variável das mais importantes. (Júnior Campos)