Ache ruim quem quiser, minha opinião é esta: político é moeda de troca, mercadoria que passa de mão em mão de acordo com o preço.
Agora mesmo, na Paraíba, estamos vendo isso: amizades desfeitas em nome das conveniências, gente falando mal de quem falava bem até bem pouco tempo, defeitos sendo botados em quem defeitos não tinha e até amigos fraternos, tidos e havidos como duas almas num corpo só, se corroendo de dúvidas sobre a quem dar mais amor, carinho e devoção.
Não navego nesse mar, nesse mar não me aventuro.
Homens taludos, falantes e metidos a sérios, não têm palavra,não seguram o que dizem, falam uma coisa hoje e amanhã se desdizem por causa de interesses pessoais e inconfessáveis, ao mesmo tempo em que se autointitulam representantes do povo. (continua...)Que povo? Só se for o da casa deles.Aliás, muito bem representado e aquinhoado.
O eleitor incauto, esse que briga e se intriga, mata e se suicida pelo dito chefe político, nem com a sobra fica. Diga aí, Seu Zezim, fala aí, dona Filó, quem da sua família ganhou um emprego, “uma gaia”, um prolabore para ajudar na feira do mês. A filha de dona Maria Dedilia terminou pedagogia no ano passado e sonha com um contratozinho de salário mínimo para começar a viver. Não chegou. Mas a mulher, a filha, o filho, o aderente, a rapariga e a quenga do chefe político estão pendurados no currimboque da viúva.
Na hora de pedir votos, que venham os amigos. Na hora de servir, Mateus, primeiro os teus.
Na minha terra, Princesa, nas terras outras, igualmente, só se vê arrumação, uns lutando para manter o status quo, outros se matando para arrumar um peito gordo e leiteiro que lhe tire a barriga da miséria e o bucho do atraso.
Por isso somos atrasados, qualificados como gado no curral a espera da compra.
E ainda aparece algum idiota achando ruim quando o co-piloto das Aviancas da vida nos chama de coisa sem futuro.
Será que não somos?
Por Tião Lucena / Blog Pajeú da Gente
Agora mesmo, na Paraíba, estamos vendo isso: amizades desfeitas em nome das conveniências, gente falando mal de quem falava bem até bem pouco tempo, defeitos sendo botados em quem defeitos não tinha e até amigos fraternos, tidos e havidos como duas almas num corpo só, se corroendo de dúvidas sobre a quem dar mais amor, carinho e devoção.
Não navego nesse mar, nesse mar não me aventuro.
Homens taludos, falantes e metidos a sérios, não têm palavra,não seguram o que dizem, falam uma coisa hoje e amanhã se desdizem por causa de interesses pessoais e inconfessáveis, ao mesmo tempo em que se autointitulam representantes do povo. (continua...)Que povo? Só se for o da casa deles.Aliás, muito bem representado e aquinhoado.
O eleitor incauto, esse que briga e se intriga, mata e se suicida pelo dito chefe político, nem com a sobra fica. Diga aí, Seu Zezim, fala aí, dona Filó, quem da sua família ganhou um emprego, “uma gaia”, um prolabore para ajudar na feira do mês. A filha de dona Maria Dedilia terminou pedagogia no ano passado e sonha com um contratozinho de salário mínimo para começar a viver. Não chegou. Mas a mulher, a filha, o filho, o aderente, a rapariga e a quenga do chefe político estão pendurados no currimboque da viúva.
Na hora de pedir votos, que venham os amigos. Na hora de servir, Mateus, primeiro os teus.
Na minha terra, Princesa, nas terras outras, igualmente, só se vê arrumação, uns lutando para manter o status quo, outros se matando para arrumar um peito gordo e leiteiro que lhe tire a barriga da miséria e o bucho do atraso.
Por isso somos atrasados, qualificados como gado no curral a espera da compra.
E ainda aparece algum idiota achando ruim quando o co-piloto das Aviancas da vida nos chama de coisa sem futuro.
Será que não somos?
Por Tião Lucena / Blog Pajeú da Gente