O trabalho de recuperação dos restos de mais de 12 mil anos de idade foi feito por uma equipe formada por cientistas e mergulhadores mexicanos e norte-americanos. O procedimento foi realizado no interior de uma caverna inundada no sítio arqueológico de Hoyo Negro, no estado de Quintana Roo, sudeste do México. Naia comprova definitivamente o vínculo entre os primeiros habitantes que chegaram à América e os grupos indígenas do continente. A conclusão foi baseada no resultado dos testes que confirmam a origem asiática de Naia, correspondente aos povos siberianos que migraram através do Estreito de Bering.
A idade do esqueleto também foi confirmada por quase todos os testes disponíveis atualmente: datação de Carbono 14 e Urânio-tório, DNA da mitocôndria, análise de sementes, carbono e outros elementos encontrados no local onde o corpo foi descoberto. Além disso, também foram estudadas as mudanças do nível do mar.
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