ALIENS E OS PAREDÕES DE PEDRA MISTERIOSOS DOS TEMPLOS INCAS


ALIENS E OS PAREDÕES DE PEDRA MISTERIOSOS DOS TEMPLOS INCAS

Neste post não pretendo dizer se essas obras fantásticas são produtos de aliens se seres extradimensionais ou do que quer que seja. Penso mesmo que todas essas possíveis elocubrações só tiram a força e o impacto estarrecedor dessas obras fantásticas, que nos deixam de queixo caído. Mas é impossível não sentir a pulga se refastelando atrás da orelha quando vemos coisas como rochas monumentais sendo transportadas por rampas impossíveis montanha acima, ou grandes pedras se encaixando em padrões completamente ilógicos, como se fosse tudo muito fácil.

A INSANA CANTARIA INCA
O que é intrigante na cantaria inca é que a ampla maioria de suas construções eram bem simples. Casas feitas com pedras encontradas por aí, sem maior trabalho nelas, que eram unidas com argamassa enquanto certas construções tinham paredes de adobe sobre fundições de pedras recolhidas no campo.
É no contraste insano, entre as casas do povo e certas construções aparentemente especiais, que reside o espanto. Nesses edifícios, os cantareiros cortavam pedras em ângulos bizarros e as encaixavam sem o uso da argamassa. Era tudo escalafobeticamente encaixado, tão bem encaixado que ainda hoje, em muitos desses encaixes, é impossível inserir entre as pedras, a fina lâmina de uma faca, e em certos lugares, não entra nem mesmo a lâmina de uma GILETE!
Mas a coisa ainda é mais estranha do que parece na superfície. Sempre é. Aqui não poderia ser diferente. Estudando as pedras, é possível perceber que as pedras usadas nessas construções não eram cortadas em linhas retas. Ali cada lado é geralmente ondulado, mas se encaixa perfeitamente com o bloco vizinho. Há pedras com cortes tão espetaculares que chegam a formas poligonais de insanos doze lados!
Me diga, amigo: Qual é a logica em cortar um bloco de pedra para fazer um muro com DOZE LADOS? Por que diabos os blocos não eram quadrados?
Diz o povo que ama a “Navalha de Occam” que a explicação mais simples e direta é a verdadeira. Se tudo estivesse submetido à lógica do Occam como poderíamos explicar que os caras perderiam mais tempo, se desgastariam muito mais, teriam um trabalho de engenharia FODIDO para fazer um muro que blocos quadrados também resolveriam com menos stress.A verdade é que ninguém sabe porque diabos certas construções incas tem tijolos tão incríveis, como podemos ver na foto acima, onde aparentemente quem fez esse muro não queria que nenhum tijolo fosse igual ao outro.

Ainda mais estranho é pensar que muitos desses blocos tem pesos absurdos, e é novamente uma navalhada na nossa lógica de sistematização imaginar que cada bloco tem um peso completamente diferente do outro, de blocos pequenos e leves a monstros ciclópicos pesando até 100 toneladas, com diversos ângulos e encaixes. Há uma inegável engenharia fenomenal aqui.

Sabe-se que esse modelo de construção estranho funciona bem e é à prova de terremotos. E as paredes ‘incas’ tendem a inclinar-se para dentro por 3 a 5 graus. Isso também contribui para a sua estabilidade.

Outra coisa que me intriga são esses arredondamentos perfeitos nos blocos, próximos de suas arestas, como se fossem macios. Esse arredondamento não me parece ter nenhuma função claramente perceptível, além de que isso deve ter dado um trabalho do caralho.

Os incas não conheciam o ferro, e isso leva as coisas a outro grau. Suas construções são espetaculares, mas como elas eram feitas?

Acredita-se com base nos achados arqueológicos, que para cortar os blocos de pedra os Incas usavam martelos feitos de outras pedras mais duras, tais como pedras de rio, em sua maioria de quartzito, com peso de até 10 kg.

Certamente os caras faziam uma montagem no chão e iam ajustando bloco a bloco, e podemos inferir isso, porque seria inviável erguer pedras de vinte toneladas diversas vezes usando andaimes só para ver se elas encaixavam umas às outras. Seria um trabalho hercúleo, além de burro, e esses caras não eram burros. Imagina o trampo de encaixar blocos de toneladas com até 32 ângulos?

Se liga aí na precisão:

Embora algumas das pedras sejam bastante quadradas ou retangulares e com até seis faces, muitas são irregulares na forma. A única maneira pela qual tais pedras complexas repletas de ângulos poderiam ter sido encaixadas, com tal precisão é através de uma montagem meticulosa, bloco a bloco, com constantes ajustes e medições extremamente precisas, ou por meio de um modelo, um processo que poderia indicar que esses povos pré-históricos possuíam um conhecimento mais completo e avançado de engenharia e uma Matemática superior.

José de Acosta, um padre jesuíta que viajava com os conquistadores espanhóis, escreveu em 1589:
“Tudo isso foi feito com muita mão de obra e muito sofrimento no trabalho, para encaixar uma pedra a outra, até que elas fossem ajustadas, foi necessário tentar muitas vezes a forma.”

Não há dúvida de que alguém se ferrou lindamente para levantar paredões monumentais de pedras cuidadosamente encaixadas. Acredita-se que foram usadas tais técnicas de bater uma pedra na outra até dar a forma desejada, e caso quebrasse fora do lugar, eles recomeçavam tudo do zero. FFFFFuuuuuu!

Mas a dúvida que fica é: Seria esse o único método que os Incas usaram? E mais importante, seriam mesmo todas essas construções realmente construídas pelos Incas?
A pergunta nos leva a especular se de fato, os Incas que habitaram a região apenas se apropriaram dessas grandes construções, ligando-as com as suas, muito mais simplorias e que usavam argamassa. Mas nesse caso, se não foram os Incas que fizeram essas obras espetaculares, quem seriam?

Hehehe. Continuando o caso, temos o fator “distância” ainda a espera de entrar nessa misteriosa equação. A pedreira Kachiqhata está localizado a cerca de 5 km de Ollantaytambo, em um barranco no lado oposto do rio Urubamba e de 400 a 900 m acima do fundo do vale. Sabe-se que esse lugar forneceu o riolito rosa (também conhecido como pórfiro ou granito vermelho) para a construção do Templo do Sol em Ollantaytambo.
A pedreira Rumiqolqa está localizada a nada menos que 35 km ao sudoeste de Cuzco. Foi essa a pedreira que forneceu a maior parte do andesito utilizado na capital imperial. Ambas as pedreiras têm redes de estradas que levam aos pontos onde as pedras eram obtidas. Pelo menos 40 mil metros cúbicos de terra e rochas foram transferidas para construir uma elaborada rede de estradas, rampas e escorregas, que ligam as pedreiras Kachiqhata com as principais áreas de construção do povo Inca.
No Kachiqhata, pedras parecem ter sido selecionadas a partir de escorregamentos rochosos, enquanto que a rocha Rumiqolqa foi recortada usando algum processo de alavancas de madeira.

Jean-Pierre Protzen investigou a fundo esse mistério das construções Incas. Protzen diz que as marcas e estrias em alguns dos blocos de pedra de Ollantaytambo mostram que eles eram arrastados na maior parte do caminho das pedreiras ao longo rampas e estradas. Os blocos megalíticos de Kachiqhata provavelmente foram lançados por uma rampa com incríveis 40 ° de inclinação e que termina em uma queda vertical de 250 m. Esses blocos então, tiveram que ser transportados através do rio e até a fortaleza. Protzen se pergunta como isso foi feito com blocos pesando até 140 toneladas. Os cálculos do cientista mostraram que para arrastar um pedrão gump de 140 toneladas por uma rampa de apenas dez graus de inclinação, como a de Ollantaytambo, seria necessário a força de 2.400 homens. Como existem rampas de quarenta graus nas pedreiras, a coisa é bem complicada de compreender.
MARCAS DE TRABALHO NAS ROCHAS



Podemos ver ainda hoje nessas pedreiras do passado que muitos blocos inacabados exibem “marcas de trabalho” ou “marcas de corte”. São três padrões distintos: Cortes circulares; afundamentos em forma de quadrado e as calhas paralelas. Marcas semelhantes são encontrados em blocos em Tiwanaku na Bolívia, e também em partes do Obelisco Inacabado de granito em Aswan, no Egito, que se acredita ter sido moldado na porrada, usando pedras de dolerite:
PROTUBERÂNCIAS ESTRANHAS
Se você é uma pessoa perspicaz, deve ter notado que eu não havia ainda mencionado essas protuberâncias estranhas que aparecem em muitas pedras.
São muitas protuberâncias e em muitas pedras para isso ser um “acidente” ou uma coincidência. Assim, é lógico inferir que essa coisa deve ter também seu motivo. As protubverâncias quase sempre encontram-se geralmente na parte inferior dos blocos. Considera-se que isso servia para a manipulação dos blocos, usando como traves onde se anexavam cordas para aplicar alavancas contra eles e assim posicioná-los.

Os blocos encontrados nas pedreiras tendem a ter grandes protuberâncias. Sabe-se que por comparação entre os blocos instalados nos paredões Incas e os blocos encontrados perdidos ao longo do caminho entre a área de construção e a pedreira, que os blocos saíam das pedreiras com protuberâncias enormes, e que eram aparadas quando cada bloco ja estava em seu devido lugar. Mas uma questão que fica é porque eles não foram lixados e quebrados ate sumir. Assim, parece-me lógico concordar com os pesquisadores que aventam uma possível função simbólica às protuberâncias.

Protuberâncias semelhantes podem ser vistos em blocos no templo Osireion em Abydos, Egito e em algumas das pedras de revestimento de granito usado na parte inferior da Terceira (‘Menkaure’) Pirâmide de Gizé.
O MISTÉRIO DAS FERRAMENTAS QUE NÃO EXISTEM

Há um outro elemento bastante intrigante no que concerne às construções megalíticas Incas. E são as marcas de ferramentas. Muitas pedras guardam até hoje as cicatrizes do trabalho feito nelas. E essas cicatrizes nos ensinam muito sobre os processos empregados na cantaria. O problema todo começa quando as marcas não são compatíveis com nenhuma das ferramentas conhecidas pelos arqueólogos.

Ao que se sabe, os Incas nunca inventaram a broca. E nem preciso dizer que eles não tinham eletricidade e muito menos furadeiras. Mas apesar disso, há pedras com cortes similares aos de serra e furos. Ressalto que até hoje não se descobriu como esses caras faziam isso.

Mas é claro que se o bloco está perfurado, jeito de fazer eles tinham. O “como” é a questão.
O MISTERIOSO AMOLECIMENTO DA PEDRA
Aperte o cinto aí, porque é nessa parte que o post começará a ficar realmente intrigante.
Hiram Bingham percorreu a América do Sul no início de 1900. A ele é creditada a redescoberta Machu Picchu em 1911. O cara relata o seguinte:
Os modernos peruanos gostam muito de especular quanto ao método que os Incas empregaramo para fazer as suas pedras se encaixarem tão perfeitamente. Uma das minhas histórias favoritas é que os incas sabiam de uma planta cujo suco deixava a pedra tão suave que essa montagem maravilhosa foi realizada esfregando as pedras juntas por alguns momentos com esta seiva mágica!
Contos similares foram ouvidos por um outro explorador, Percy Fawcett, (aquele que desapareceu com seu filho mais velho, em 1925, durante uma expedição para encontrar uma antiga cidade perdida nas selvas inexploradas do Brasil).

Coronel Fawcett , o verdadeiro Indiana Jones
Fawcett relatou um caso bem estranho. Através das montanhas bolivianas, se encontra um pequeno pássaro parecido com um martim-pescador, o que faz seu ninho em buracos redondos impressionantemente perfurados, nas escarpas rochosas acima do rio.

Estes buracos podem claramente ser vistos, mas geralmente não são acessíveis, e por incrível que pareça, eles são encontrados apenas quando as aves estão presentes. Certa vez, Fawcett expressou sua surpresa que os pássaros tivessem sempre a sorte de achar tais buracos nas pedras, tão bem perfurados como se fossem feitos por furadeiras industriais.

-“Eles fazem os próprios buracos.”

As palavras foram ditas por um “mateiro”, um homem que estava na expedição de Fawcett e que tinha passado um quarto de século enfurnado nas florestas. “Eu vi como eles fazem isso, muitas vezes. Eu assisti como eles fazem. Os pássaros vêm para o precipício com umas folhas em seus bicos, e agarram-se à rocha como pica-paus a uma árvore, enquanto esfregam as folhas em um movimento circular sobre a superfície da pedra.

Em seguida, eles vão voar e depois voltam com mais folhas, e continuam a repetir o processo de fricção. Depois de três ou quatro repetições, eles largam as folhas e começam a bicar o lugar com seus bicos afiados, e – aqui é a parte maravilhosa – rapidamente eles abrem um buraco redondo na pedra. Então, lá vão eles novamente, a passar pelo processo de fricção com as folhas várias vezes antes de continuar a bicar. Leva vários dias até a ave cavar na pedra, mas finalmente abrem os buracos profundos o suficiente para conter os seus ninhos. Eu já escalei um rochedo e dei uma olhada nos buracos. Acredite em mim, um homem não pode fazer um furo mais perfeito!
– Você quer dizer que o bico do pássaro pode penetrar na rocha sólida? – Perguntou Fawcett incrédulo.

O mateiro respondeu com outra pergunta: – O bico de um pica-pau penetra madeira sólida, não é? … Não, eu não acho que o pássaro pode cavar através da rocha sólida. Eu acredito que, como todos os que já viram isso acreditam, esses pássaros sabem de uma folha com uma seiva que pode amaciar a rocha até a consistência de um barro molhado.

Fawcett conta que ouviu aquilo e manteve na “zona nebulosa” onde poderia ser verdade ou mais uma invenção do povo da floresta. Porém, anos depois ele ouviu uma história que parecia corroborar o que o mateiro havia contado.
Conta Fawcett que seu sobrinho estava descendo o rio pireno na direção de Chuncho no Peru, e numa das paradas da viagem, deixou seu cavalo e foi em uma chácara vizinha, a cerca de cinco quilômetros de distância de onde ele estava. No dia seguinte, ele caminhou até seu cavalo, e tomou um atalho através de uma faixa de floresta que nunca antes tinha penetrado.

Ele estava usando calças de montaria, botas altas e grandes esporas – não a espora do tipo inglesa, mas as grandes esporas mexicanas de quatro centímetros de comprimento, com rosetas maiores do que um pedaço de meia coroa – e essas esporas eram quase novas.

Quando ele chegou à chacra, depois de uma caminhada quente e difícil através do mato denso, o sobrinho de Fawcett ficou surpreso ao descobrir que suas belas esporas tinham literalmente derretido – corroídas de alguma forma, até que elas não fossem mais do que pontos negros salientes de um oitavo de uma polegada.

Ele não podia entender aquilo, até que o proprietário da chacra perguntou-lhe se por acaso ele tinha seguido através de uma determinada planta com cerca de um metro de altura, com folhas avermelhadas escuras. O jovem se lembrou de ter atravessado uma densa folhagem vermelha.

-‘É isso aí!’ disse o Chacareiro. “Isso é que é comeu suas esporas! Essa é a planta que os Incas usavam para moldar as pedras. O suco delas vai amolecer rocha até virar argila. Você tem que me mostrar onde você encontrou as plantas. ”

Os dois voltaram, mas não puderam encontrá-las, uma vez que não é fácil refazer seus passos na selva, onde não existem trilhas.

Algum tempo depois, o filho mais novo de Percy Fawcett, Brian Fawcett, relatou em seus diários a seguinte história, contada a ele por um amigo:

Alguns anos atrás, quando eu estava trabalhando no campo de mineração em Cerro de Pasco, eu saí um domingo com alguns outros Gringos para visitar uma área de túmulos Pré-Incas – para ver se conseguimos encontrar alguma coisa que valesse á pena. Nós levamos o nosso mateiro com a gente, e, é claro, algumas garrafas de pisco e cerveja; e um peão – um cholo – para ajudar a escavação.
Bem, nós tivemos o nosso almoço e à tarde chegamos até o local de sepultamento, e depois começamos a abrir algumas sepulturas que pareciam intocadas. Nós trabalhamos duro, e de tempos em tempos, parávamos para um descanso e uma bebida.

Eu não bebi, mas os outros beberam bastante até que um dos membros chefes do grupo ficou bêbado e estava inclinado a ser barulhento. Quando finalmente abrimos o túmulo, tudo que encontramos foi uma jarra de barro de pequena capacidade, lacrada com um líquido no seu interior.
– “Aposto sua chicha! ‘ disse o bêbado. Vamos provar para saber que tipo de coisas os Incas bebiam?

-Provavelmente quem fizer isso vai cair morto aí mesmo! Observou o mateiro. e em seguida disse: -Vamos experimentá-lo no peão!

Eles romperam o selo e abriram o vasilhame. Cheiraram o conteúdo e chamaram o peão.
-“Tome uma bebida desta chicha”, ordenou o chefe bêbado.

O peão pegou o frasco, hesitou e, depois, com uma expressão de medo a se espalhar sobre o rosto, devolveu a garrafa ao chefe, dizendo:

-“Não, não, senhor! Isso não. Isso não é chicha!”

Ele virou-se e saiu.

O bêbado colocou o jarro numa pedra achatada e saiu atrás do peão, irritado.

“-Vamos rapazes! Vamos pegá-lo!”

Ele gritou. Assim, os membros da expedição pegaram o homem miserável, arrastaram-no de volta ao tumulo e ordenaram-lhe que bebesse o conteúdo do frasco ou levaria uma surra.

O servente lutou loucamente, seus olhos estavam arregalados. Ele estava certo que ia morrer e lutou feito um louco para não beber. Quando ele acidentalmente chutou o frasco, este caiu, se partindo contra a pedra e todo seu conteúdo formou uma poça no topo da rocha. Vendo que o plano tinha literalmente ido por água abaixo, o chefe do grupo deixou o peão escapar. Ele se soltou e correu como nunca havia corrido na vida.
Todos riram. Foi uma grande piada. Mas todo o exercício tinha deixado os caras com sede, e eles foram até o saco de provisões pegar umas garrafas de cerveja.

Cerca de dez minutos depois, quando voltaram, notaram que a rocha onde o líquido fora derramado estava estranha. Já não havia líquido; todo o topo da rocha no túmulo estava estranhamente cremosa, tão suave como cimento molhado! Era como se a pedra tivesse derretido, como a cera sob a influência do calor.


Padre Lira
Em uma entrevista em 1983, Jorge A. Lira, um padre católico que era um especialista em folclore andino, disse que ele tinha redescoberto um “antigo método de amolecimento pedra”. De acordo com uma lenda pré-colombiana, os deuses tinham dado os índios dois presentes para capacitá-los a construir obras arquitetônicas colossais como Sacsayhuaman e Machu Picchu. Os presentes eram duas plantas com propriedades surpreendentes. Um delas era a coca, cujas folhas permitiram aos trabalhadores para sustentar o enorme esforço necessário.

A outra foi uma planta que, quando misturada com outros ingredientes, faziam qualquer pedra dura virar uma pasta maleável. Padre Lira disse que passou 14 anos estudando a lenda e, finalmente, conseguiu identificar a planta em questão, que ele chamou de “jotcha”. Lira realizou vários experimentos e, embora ele realmente alegasse que conseguiu suavizar rocha sólida, ele não conseguia fazer com que ela ficasse dura novamente. Portanto, considerou seus experimentos um fracasso.

[Nota do Philipe: Imagina redescobrir essa merda… Que nota preta que um treco desses não daria sendo vendido como fluido amaciador para broca de perfuração de petróleo?]

Aukanaw, antropólogo argentino de origem mapuche, que morreu em 1994, relatou uma tradição sobre uma espécie de pica-pau conhecido localmente por nomes como pitiwe, PITE e Pitio; seu nome científico é provavelmente Colaptes pitius, que é encontrada no Chile e na Argentina, ou Colaptes rupicola, que é encontrada no sul do Equador, Peru, Bolívia ocidental, e do norte da Argentina e Chile.
Se alguém bloqueia a entrada a seu ninho com um pedaço de pedra ou ferro ele vai buscar uma planta rara, conhecida como pito ou pitu, e esfrega-a contra o obstáculo, fazendo com que ele se torne mais fraco ou se dissolva.

No Peru, acima de 4500 m, é dito haver uma planta chamada kechuca que transforma qualquer pedra numa geléia, e que o pássaro jakkacllopito usa para fazer seu ninho. A planta com propriedades semelhantes que cresce em altitudes ainda maiores é conhecida, entre outras coisas, como punco-punco; este pode ser Ephedra andina, que os Mapuche consideram uma planta medicinal.


No Zimbábue há uma antiga tradição local que conta os edifícios antigos foram construídos ‘quando as pedras eram macias’. Esta expressão também é encontrada entre os maoris. Uma interpretação possível é que isso se refira a um método de amaciar temporariamente a pedra.

Os peritos em mineralogia e geologia zombam dessas ideias, considerando que são puras lendas. Eles argumentam que as pedreiras de onde os Incas cortavam suas pedras são conhecidas, e as pedras podem ser encontradas lá em todas as fases de preparação. No entanto, o fato de que algumas pedras foram cortadas com ferramentas comuns não significa, necessariamente, que todas eles foram. Ao que parece, foram utilizadas uma ampla variedade de técnicas. A atitude científica é colocar as ideias à prova, mesmo quando parecem besteira. Afinal, não é segredo que certas plantas como as que existem nos Alpes são ecologicamente adaptadas à vida em fendas de rochas e secretam ácidos para suavizar a pedra.

Na década de 1930, enquanto estudava técnicas de mineração e construção, engenheiro JL Outwater analisou um templo em Mitla, em Oaxaca, no México. Este templo é ornamentado por cerca de 30.000 peças finas e planas de pedra. Esses pedaços de pedra na forma de telhas são um mistério. Eles são derivados de trachita, uma rocha durável e densa que não se divide facilmente como a ardósia. Outwater descobriu um enorme caldeirão de pedra perto de uma pedreira e se perguntou se seria naquele local que os maias teriam encharcado pedras em algum produto químico para amaciá-los antes de fazer suas telhas.

Um dos mais intrigantes indícios de que essas rochas megalíticas enormes já foram moles no passado é que em algumas delas, há situações raras em que uma pedra foi “engolfada” por outra. Isso jamais poderia acontecer se ambas fossem rígidas.


Outro que também leva a sério essa estranha hipótese do amolecimento de pedras é o pesquisador Maurice Cotterell.

Podemos fazer isso hoje, mas apenas em uma direção, de suave a dura; chamamos isso de “concreto”. Parece que os Incas e os Tiahuanacos conseguiram levar o processo um passo adiante, de duro a macio novamente, usando rochas ígneas. A princípio, isso parece incompreensível, mas, dada a estrutura molecular da matéria é simplesmente uma questão de superar as ligações covalentes que se conectam os átomos. Podemos fazer isso de gelo, quando ao aquecê-lo ele volta a ser água, e fazemos novamente quando transformamos água em vapor. Se realmente for possível, isso explica como o Incas e Tiahuanacos montavam pedras com tal precisão perfeita.

Parte de uma parede em Cuzco, não muito longe de Coricancha. Uma das pedras tem 14 ângulos!
A ideia de que por algum processo desconhecido eles amoleciam as pedras poderia explicar certas particularidades difíceis de compreender. Por exemplo, nessa foto abaixo, podemos ver que os índios cortaram blocos de pedra numa grande rocha de um morro. O que é intrigante aqui não está no fato dos índios recortarem blocos com precisão compatível com o uso de serras, mas sim na superfície POLIDA que ficou ao redor da área de escavação. Não faz sentido que essa área fique tão retilínea, sendo que não servia efetivamente para nada. Assim, a única conclusão a que chego é que essa área está tão bem cortada como efeito colateral do processo usado para remover as rochas.
“Ah, mas isso poderia ser a entrada de algum templo, que parou na metade”. Sim, isso é possível e lógico. No entanto, falha ao explicar por que uma parte está lisa e polida antes da construção estaria adiantada o suficiente. E seria ainda mais logico se fosse só num lugar,mas esse tipo de acabamento “polido” aparece em outras pedreiras da antiguidade. Olha ai:
PEDRAS SINTÉTICAS

O trabalho do perito geopolimérico Joseph Davidovits é relevante para a discussão de um possível amolecimento de pedra. Ele apresentou argumentos convincentes que os antigos egípcios construíram algumas de suas principais pirâmides e templos de pedra usando reaglomerados. Calcário macio foi embebido em água para transformá-lo em uma pasta e foi então misturado com ingredientes tais como caulim, sal, natrão e cal. A mistura era então vertida em moldes e compactada, onde endurecia na forma de blocos de pedra 95% sintéticos, cujo peso consistia de calcário natural. Mas, enquanto conchas fósseis em pedra calcária natural tendem a ficar na posição horizontal, em calcário reconstituído elas são orientadas aleatoriamente. Blocos de calcário sintéticos mostraram diferentes densidades, com a camada superior sendo a menos densa por efeito da gravidade. Eles às vezes continham bolhas de ar e fibras orgânicas. Amostras de blocos da pirâmide examinadas ao microscópio óptico parecem ser rocha natural, e por isso muitos pensam que sejam, mas somente sob um microscópio eletrônico ou durante a análise de raios-X que a evidência de componentes sintéticos emerge.

Um estudo realizado em 2006 pelo engenheiro de materiais Michel Barsoum e seus colegas parece corroborar as reivindicações de Davidovits que alguns dos blocos utilizados nas pirâmides foram feitas a partir de uma forma de calcário à base de concreto. Usando um microscópio eletrônico de varredura, eles descobriram que as amostras das pirâmides tinha rácios minerais que não existiam em todas as fontes de calcário conhecidas.

Davidovits também argumentou que a desagregação de materiais de pedra com ácidos orgânicos a partir de extratos de plantas era uma técnica universal na antiguidade. Plínio mencionou o uso de vinagre (ácido acético) na desagregação das rochas calcárias, e Haníbal em 219 aC usou a técnica para furar uma passagem através de rochedos que obstruíam o seu caminho através dos Alpes em sua tentativa de conquistar Roma.
Davidovits e seus colaboradores demonstraram que uma solução que contém ácido acético, ácido oxálico, e ácido cítrico (obtido a partir de plantas) pode desagregar rochas contendo carbonato de cálcio (por exemplo, calcário e calcita). Ele chama a atenção para a extraordinária habilidade na fabricação de objetos de pedra exibidas pela civilização pré-Inca Huankas.

Alguns xamãs contemporâneos pertencentes à tradição Huanka não usam ferramentas para fazer seus pequenos objetos de pedra, mas sim extratos vegetais para dissolver o material da pedra (que contém calcita) e em seguida despejam a pasta em um molde onde ele endurece.

Será essa a técnica usada para fazer as estátuas antigas?

Davidovits propõe, assim, um processo no qual rochas de calcário e calcita podem ser desagregadas e então endurecidas em um molde, depois adiciona-se uma “cola geológica”, ao invés de um processo em que apenas a superfície dos blocos naturais é suavizada e depois endurecida.

Mas é fato que ácidos comuns e seiva das plantas misturadas a água não podem ser usadas para desagregar rocha ígnea, que é dura como granito e basalto. Assim, se isso for mesmo uma possibilidade e não uma viagem na maionese, outro agente teria de ser utilizado para este fim. Mesmo que não seja essa a explicação, se a rocha foi naturalmente desagregada, teria que haver indícios dessas ferramentas.

FORAM OS INCAS OU NÃO?

Os Incas reconheciam que as extensas ruínas de Tiwanaku não muito longe das margens do Lago Titicaca eram anteriores a sua própria ascensão ao poder. Há uma lenda que conta que depois de ver a pedra megalítica surpreendente em Tiwanaku que o imperador inca Pachacuti (1438-1471) ordenou a seus pedreiros a usar pedras poligonais. No entanto, a alvenaria de Tiwanaku difere significativamente da alvenaria ‘Inca’, e não inclui o uso de blocos poligonais. Dada a curta vida do império Inca, muitos se perguntam como os incas conseguiram realizar tal vasto programa de construção. Esta pergunta parte da premissa que toda a arquitetura ‘Inca-style’ foi mesmo trabalho dos Incas. Mas será que foi?

Não é impossível imaginar que os Incas tenham assumido e ocupado sítios antigos, já abandonados por outros grupos.

Percy Fawcett escreveu:
Os Incas herdaram fortalezas e cidades construídas por uma raça anterior e restauraram algumas dessas construções que estavam em ruínas, sem muita dificuldade. Onde eles mesmos construíram com pedras […] – eles adotaram as mesmas incríveis articulações em argamassa que são característicos dos edifícios megalíticos mais velhos, mas não fizeram nenhuma tentativa de usar as enormes massas de pedra como as usadas por seus antecessores. Eu ouvi dizer que eles montavam suas pedras em conjunto por meio de um líquido que suavizava as superfícies a serem unidas com a consistência de argila.

David Hatcher Childress escreve:

Que os incas realmente encontraram estas ruínas megalíticas e, em seguida, construíram em cima delas, reivindicando-as como suas, não é uma teoria particularmente alarmante. Isso era uma prática comum no Egito antigo…
Há inúmeras lendas dos Andes que Sacsayhuaman, Machu Picchu, Tiahuanaco, e outros vestígios megalíticos foram construídos por uma raça de gigantes.

Comentando sobre os diferentes estilos arquitetônicos e em torno de Cuzco, ele escreve:

O estilo mais recente é o espanhol. Talvez o mais primitivo de todos, que é caracterizada pela alvenaria e telhados tão comuns em toda a América do Sul colonial. A construção inca de 500 a 1000 anos atrás, é evidente acima de outras ainda mais antigas. Esta técnica inca é facilmente reconhecida por seus blocos quadrados ou retangulares, geralmente pesando de 90 a 450 kg.
Embaixo dela encontramos a construção megalítica de blocos ímpares-angulares com peso entre 20 a 200 toneladas, todos perfeitamente encaixados.
Hatcher acha que a última construção pode datar de entre 7000 e 3000 aC. Mas alguns sugerem que poderia ela ser muito mais velha.

Referindo-se ao estilo poligonal, ciclópico de alvenaria, o arqueólogo A. Hyatt Verrill comentou:

Normalmente todos estes paredes e prédios são referidos como “inca”, mas na realidade, a verdadeira alvenaria inca era de um tipo inferior. As pedras utilizadas eram muito menores do que os usados pelos pré-incas, eles eram mais descuidados e e os blocos menos trabalhados, e não raro, argamassa ou cimento foi utilizado entre eles. […] o contraste entre os dois tipos é muito marcante.



Uma parede Inca genuíno já cobriu a antiga parede de estilo poligonal no lado oriental de Hatunrumiyoc Palace (hoje um museu de arte) em Cuzco. Os arqueólogos em 1950, num ato irresponsável de vandalismo, destruíram todo os restos da parede Inca. Alguns arqueólogos de Cuzco acreditam que o muro ciclópico foi pré-Inca, mas hoje em dia ele é oficialmente atribuída aos Incas. A parede Inca um dia pode ter coberto todo o palácio, provavelmente para preservar a antiga muralha para a posteridade, ou protegê-lo de profanação numa altura em que a cidade foi ameaçado de invasão. Em Ollantaytambo havia paredes ciclópicas cobertas pelos dois lados com um “gesso” de pedras quebradas e argila. POr que os incas estavam tentando esconder as construções ciclópicas ninguém sabe dizer.

A diferença de estilo é claramente visível:

O mistério sobre quem fez isso, se não foram mesmo os Incas permanece. Seja quem for, era extremamente hábil no manejo de grandes rochas.
Há pedras que simplesmente não fazem sentido lógico. Note na foto abaixo, que há uma diminuta pedra trapezoidal do tamanho de uma UNHA! As pessoas passam tanto a mão nela para ver como é lisa que a pedra escureceu devido à gordura da mão humana. Mas a questão é: POR QUE DIABOS o cara que fez essa parede cortou essa merdinha minuscula para colocar entre pedrões enormes? Coisas assim desafiam a lógica:
Inicialmente se pensou que ali ficou um “gap” entre as duas pedras que foi completado com esse “bacalhau”, mas ao que parece, exames de ultrassom mostraram que a pedrinha trapezoidal é enorme, e vai ate o outro lado da parede, como uma vareta. Assim, é claro que ela foi projetada para ficar ali.

Por que? Ninguém sabe.

É sempre tentador pensar que algo assim poderia ser somente alguém exibindo sua habilidade na cantaria. O problema com a hipótese do exibido é que ele devia ser MUITO exibido, porque os paredões que ele fez com pedras de diversas toneladas e cheios de recortes improváveis são de cair o “cu da bunda” queixo:

Não obstante em ser a criatura mais exibida da face da Terra, os cara que fez isso era também o mais forte. Se liga na monstruosidade dos blocos (levados por mais de 30Km montanha acima!):






Na imagem acima podemos ver claramente os blocos gigantes em contraste com a parte feita depois pelos incas.


Outra coisa que chama a atenção são a precisão e a simetria:


Ainda mais estranho é imaginar que colossos de pedra não são uma exclusividade dos Incas ou dos pré incas misteriosos que fizeram isso e depois deram no pé sei lá pra onde.
FERRAMENTAS MODERNAS?

Não muito longe de Tiwanaku está Puma Punku (‘porta do puma “). As medidas da plataforma da pirâmide tem cerca de 150 metros quadrados e 5 m de altura, mas nenhum dos edifícios estão intactos. Blocos de Andesita e arenito foram cortados com precisão espantosa, e estão espalhadas pelo local, possivelmente como resultado de um desastre natural do tipo terremoto.

Alguns desses blocos tem mais de 8m de comprimento e pesam mais de 120 toneladas. Sabe-se com certeza absoluta porém, que as estruturas que estiveram uma vez no local eram claramente feitas usando uma tecnologia altamente avançada. Muitos dos blocos mostram uma impressionante semelhança entre si, tanto no design e nas dimensões, o que sugere que as pedras eram pré-fabricadas, e que os arquitetos usaram um sistema de medidas e proporções incrivelmente preciso. Este bloco de pedra da foto abaixo, tem uma ranhura 6 mm de largura, contendo furos diversos. O problema é esse! A pedra não poderia ser furada com ferramentas de pedra ou de cobre. O diâmetro dos pequenos orifícios varia em não mais do que 0,1 mm! Dada a natureza da pedra, eles devem ter sido perfurados com uma ferramenta fixa em uma montagem, já que qualquer oscilação teria deixado vestígios visíveis. E assobrosamente não há NENHUM vestígio de broca nessa porra!

COMO véio? COMO? Por que?
Olha ai os buraquinhos na pedra:
O mais estranho é que pelo mundo todo existem pedras gigantes cortadas “magicamente”. Veja essa pedrinha humilde encontrada no Líbano. Ela é tão pesada que NENHUM guindaste de HOJE conseguiria erguê-la.

Essa pedra é parte de um conjunto de três blocos de pedra maciça similares, que fazem parte da fundação do Templo de Júpiter Baal (“Heliopolitan Zeus”) em Baalbek. Eles são tão grandes que as pessoas não podem imaginar como eles foram cortados e transportados para o local. Tão impressionante quanto estes três blocos de pedra é o quarto bloco, que ainda está lá na pedreira, e que para espanto de qualquer um, ainda é três metros mais longo do que os blocos já colocados no templo. Mas a questão é que esse quarto bloco é fundamental, porque ele demonstra de onde que os blocos saíram. Cabe a ciência explicar como tiram um colosso desses e levam até o local do templo numa época tão primitiva e limitada.
Seja como for que os caras faziam isso no passado, não gosto de imaginar aliens se dando ao trabalho de ajudar seres primitivos como nós a fazer templos de pedra. Penso que essas obras são tão espetaculares e estarrecedoras que muitos podem duvidar da capacidade humana de realizá-las, mas inegavelmente essas grandiosas construções de pedra, seja lá quem as tenha feito e com que motivos ou técnicas, são um testemunho indelével da capacidade humana.

BLOG TV WEB SERTÃO
A MELHOR SELEÇÃO DE NOTÍCIAS!

As matérias e os textos que não são de nossa autoria, nem sempre expressam, necessariamente, a opinião, o pensamento ou orientação ideológica da Web Sertão.

SOBRE FONTE E AUTORIA DAS INFORMAÇÕES

Boa parte das matérias que são de interesse publico acabam viralizando nos meios de comunicação sem a devida fonte e autoria do conteúdo. Em caso de ausência ou divergências relacionada aos créditos de alguma informação aqui republicada, texto ou imagem, pedimos que entre em contato com a nossa redação pelo - (87) 98821-5232 - para ratificações.

CLIQUE NOS BANNERS PARA ACESSAR AS LOJAS DE VEÍCULOS